Aprovado projeto que aprimora o programa Cuidando de Quem Cuida
Política
Matéria também estabelece que as mães possam ser atendidas nos mesmos locais e horários em que seus filhos recebem acompanhamento em outros espaços
Vereador Paulinho do Esporte apresentou projeto para fortalecimento de apoio às mães responsáveis pelo cuidado de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Foto: Imagem/Câmara
A Câmara Municipal de Penápolis aprovou, em sessão realizada na segunda-feira, dia 15, projeto de autoria do vereador Paulinho do Esporte (União Brasil) que aprimora o Programa Cuidando de Quem Cuida, instituído pela Lei nº 3.019/2024, de iniciativa da vereadora Letícia Sader.
A proposta é voltada às mães responsáveis pelo cuidado de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Entre os ajustes previstos no atendimento estão a especificação dos profissionais envolvidos, como psicólogos especializados em saúde mental materna e em transtornos do espectro autista, além de assistentes sociais e acesso a materiais educativos.
A matéria também estabelece que as mães possam ser atendidas nos mesmos locais e horários em que seus filhos recebem acompanhamento ou em outros espaços municipais.
O projeto ainda inclui a oferta de cursos profissionalizantes, possibilitando que as mães atípicas contribuam com a renda familiar, além de autorizar a celebração de parcerias com entidades públicas e privadas, universidades, associações de apoio ao autismo e outras organizações.
“Com a aprovação desse projeto, espera-se a melhoria da qualidade de vida das mães atípicas, com a redução dos níveis de estresse e isolamento; o avanço no desenvolvimento das crianças com TEA, em razão do apoio especializado oferecido às suas cuidadoras; o fortalecimento da comunidade, por meio da criação de uma rede de apoio mais sólida e inclusiva; e a inclusão socioeconômica, viabilizada pelos cursos profissionalizantes e parcerias estabelecidas”, destaca o texto.
Paulinho do Esporte destaca que a aprovação da proposta representa um compromisso com a equidade, a saúde mental e o desenvolvimento socioeconômico dessas mulheres, além de reforçar o papel do município como referência em políticas públicas inclusivas. (*) Imprensa/Câmara
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