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Artista de Penápolis participa do ‘Salão Paulista de Arte Naif’ no Museu de Socorro

Cidade

1ª edição do evento segue até 8 de janeiro; Altamira Borges participa da exposição

Obra “Nossa Senhora de Fátima”, da artista Altamira Borges, de Penápolis

Obra “Nossa Senhora de Fátima”, da artista Altamira Borges, de Penápolis. Foto: Divulgação

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O “Salão Paulista de Arte Naif”, que já passou pelo MAS-SP (Museu de Arte Sacra de São Paulo), segue até 8 de janeiro no Museu Municipal “Dr. João Baptista Gomes Ferraz” de Socorro (SP). A primeira edição do evento, realizado pela Totem, Barthô Naif e Cia Arte Cultura, homenageia o artista José Antonio da Silva e apresenta mais de 200 obras de artistas de 40 cidades do Estado de São Paulo, entre eles, Altamira Borges, de Penápolis.

São pinturas, colagens, desenhos, aquarelas, gravuras, esculturas, entalhes, bordados, costuras e modelagens. A exposição também pode ser visitada virtualmente no site www.spartenaif.com.br.

“O Salão busca mapear, registrar, experimentar, valorizar e difundir a arte naif produzida no nosso Estado, que abriga artistas de todos os cantos do mundo. Nesta mostra, cada criador lança seu olhar sobre a terra paulista de maneira livre e independente, dando vazão às suas percepções de mundo, com suas formas e cores peculiares, ajudando a pensar e a erguer um amanhã, como é próprio das produções naifs, pleno de otimismo”, diz a artista plástica Marinilda Boulay, uma das curadoras do evento ao lado de Odécio Visintin Rossafa Garcia e Paco de Assis.

O evento vem compor a narrativa visual da criatividade da arte naif paulista, que é tão múltipla quanto o número de artistas nascidos ou residentes no Estado de São Paulo. Ele contempla várias perspectivas e etapas, com o objetivo de gerar reflexões em torno das obras e colaborar para a formação de público para as artes visuais.

Nesta primeira edição, ele presta homenagem ao artista José Antonio da Silva, considerado um dos ícones da história da arte naif brasileira. Suas obras compõem a exposição juntamente às obras de 83 artistas, selecionados por meio de edital público e convidados, entre eles, Graciete Ferreira Borges, a última companheira de Silva, em diferentes técnicas e suportes como tela, madeira, pintura, colagem, desenho, aquarela, gravura, escultura, entalhe, bordado, costura e modelagem.

Para abrigar a exposição, o Museu de Socorro recebeu pintura especial na cor araçá roxo, uma referência à árvore originária da Mata Atlântica, espécie restrita ao litoral norte do Estado de São Paulo, que está em processo de extinção. Destaque também para a instalação que valoriza a renda artesanal, realizada especialmente pelas rendeiras socorrenses as “Meninas do Nhanduti”, e a obra da artista Hellen Audrey (Campinas), inspirada por esta renda na qual une seu trabalho em artes visuais, performance e instalação com linhas.

Realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do ProAC (Programa de Ação Cultural), com produção da Totem e apoio da Prefeitura de Socorro, o “Salão Paulista de Arte Naif” foi lançado no MAS-SP (Museu de Arte Sacra de São Paulo), de 26 de junho a 29 de agosto. Contempla o projeto um curta-metragem e um livro catálogo - 500 exemplares -, que tem versão digital no site (www.spartenaif.com.br).


PRÊMIOS

O “Salão Paulista de Arte Naïf” concedeu o “prêmio aquisição” para três artistas, que receberam R$ 1,5 mil cada: Jair Lemos (Mirassol), com o “Tributo a Carolina de Jesus”; Célia Santiago (Embu das Artes), com a cerâmica “A Folia vai passando com prazer e alegria” e José Carlos Monteiro (São Luiz do Paraitinga), com a obra “Procissão de Corpus Christi”.

O “prêmio exposição”, pelo conjunto da obra, foi para duas artistas, Waldecy de Deus (Carapicuíba) e Alice Masiero (Morungaba), que ganharam exposições individuais. A mostra de Alice acontece simultaneamente ao Salão, no Segundo Piso do Museu de Socorro. Outros artistas receberam prêmios de incentivo e menções especiais pelo conjunto da obra, olhar sobre a Covid-19, contemporaneidade, consciência social e tradições paulistas. (*) Com informações da A/I



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