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Atividades religiosas serão liberadas em Penápolis

Cidade

Determinação deve valer a partir do final de semana

Distanciamento entre pessoas deverá ser observado durante as atividades religiosas

Distanciamento entre pessoas deverá ser observado durante as atividades religiosas. Foto: Arquivo/JI

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O prefeito de Penápolis, Célio de Oliveira (sem partido), disse ontem (22), durante boletim exibido nas redes sociais que a Administração deve publicar nesta quinta-feira (23) o decreto que estabelece novas medidas para conter o avanço da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.

Havia uma expectativa do Executivo em fazer isso ontem, após o feriado, mas não foi possível, segundo o próprio prefeito em contato com a reportagem.

Durante o boletim, ele informou sobre a flexibilização para os templos religiosos, cujas normas estarão no decreto, mas para aplicação a partir da próxima semana ou início de maio.

Segundo o prefeito, além do controle do número de pessoas que estarão no interior do templo, o responsável deverá adotar algumas regras sanitárias, que já estão em evidência nesse período de coronavirus.
“Todas as igrejas e centros espiritas, para essa volta gradual, deverão oferecer álcool em gel, água e sabão. Em relação ao número de pessoas, estamos propondo a entrada de 30% da capacidade do espaço”, explicou.

Ao permitir o retorno gradual de atividades religiosas, o decreto exigirá que todas as medidas preventivas ao novo coronavírus sejam respeitadas.

“Vamos determinar o uso de máscaras de proteção, distanciamento mínimo e a lotação máxima da capacidade dos templos. As cadeiras deverão ser disponibilizadas com espaçamento exigido pelas autoridades de saúde e os fiéis deverão evitar os cumprimentos (contato) tradicionais”, destacou Célio.

Como existem indagações sobre permitir funcionamento dos templos religiosos e não o comércio, o prefeito explicou que essa flexibilização não atenderá esse setor em função do decreto Estadual, que ainda não permite que isso aconteça.

“Por outro lado, essa abertura gradual e com restrições dos templos, é uma determinação federal que colocou o atendimento espiritual, nos templos religiosos, como serviço essencial”, explicou.

Segundo ele, sobre o comércio, é preciso seguir as determinações do novo decreto do Governo de São Paulo, que prorrogou a quarentena no Estado até 10 de maio.

Avaliou que os prefeitos de alguns municípios que liberaram o funcionamento, foram obrigados a revogar os decretos, e embora exista uma pressão muito grande para abertura das atividades ele até pensou, como gestor, fazer isso.

“Mas legalmente estamos impedidos de fazê-lo, pois o que vale hoje é o decreto estadual”, finalizou.



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