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Auxílio emergencial injetou R$ 36,9 milhões na economia penapolense

Economia

Medida beneficiou 15,5 mil pessoas na cidade; pesquisa teve base de dados do Ministério da Cidadania

Auxílio emergencial beneficiou 15,5 mil moradores da cidade entre os meses de abril e julho

Auxílio emergencial beneficiou 15,5 mil moradores da cidade entre os meses de abril e julho. Foto: Arquivo/JI

JOVEM PAN PENÁPOLIS

O auxílio emergencial, benefício concedido pelo governo federal diante da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, já injetou na economia penapolense R$ 36,9 milhões. A medida beneficiou 15,5 mil moradores da cidade entre os meses de abril e julho, conforme dados do Ministério da Cidadania.

De acordo com o órgão, a distribuição do benefício ocorreu entre os inscritos no Bolsa Família, que receberam R$ 7,7 milhões (20,9% do total); CadÚnico – R$ 4,4 milhões (11,9%) e do Extracad, ou seja, o público que está fora dos programas sociais, cuja fatia foi maior, na quantia de R$ 24,8 milhões (67,2%).

O pesquisador, professor e economista Marco Aurélio Barbosa de Souza analisou que o auxílio foi uma política econômica muito importante e que ajudou a manter um fluxo de renda mantendo, de certa forma, aquecido o mercado local e colaborando para reduzir o impacto da crise econômica nos municípios.

“Dessa forma, a injeção de recursos na economia das cidades gera efeitos multiplicadores positivos em toda a estrutura produtiva local, mantendo a empregabilidade em alguns setores que absorveram uma parte maior dessa renda transferida como supermercados, farmácias, materiais de construção, elétricas e hidráulicas, setor de alimentação, entre outros”, explicou.

Ainda segundo ele, a medida deverá ser mantida pelo governo federal até a economia brasileira voltar a ganhar impulso e adentrar em um ciclo de crescimento econômico.

O auxílio é um benefício financeiro concedido pelo governo federal destinado aos trabalhadores informais, MEIs (Microempreendedores Individuais), autônomos e desempregados e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do coronavírus.

Podem solicitar o benefício o cidadão maior de 18 anos ou mãe com menos de 18 e que atenda os seguintes requisitos, entre eles que esteja desempregado ou exerça atividade na condição de MEI, contribuinte individual da Previdência Social, trabalhador informal e que pertença à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo - R$ 522,50 - ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135).


PAGAMENTO

A Caixa iniciou na sexta-feira (28), o ciclo 2 de pagamentos das parcelas do auxílio emergencial. Os créditos começaram pelos beneficiários nascidos em janeiro.

Nesta etapa, outros três públicos foram incluídos, sendo os trabalhadores que fizeram o cadastro nas agências dos Correios entre 2 de junho e 8 de julho; os que fizeram a contestação pelo site da Caixa ou no aplicativo de 3 de julho a 16 de agosto e foram considerados elegíveis e os beneficiários que tenham recebido a primeira parcela em meses anteriores, mas tenham tido o pagamento reavaliado em agosto.

Ao todo, quase quatro milhões de brasileiros receberão o benefício e já poderão movimentar os recursos por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e fazer compras na internet e nas maquininhas em mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta Poupança Social Digital e saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período de acordo com o mês de nascimento. Aqueles que tiveram os pagamentos retidos vão receber todas as parcelas a que têm direito de uma só vez, dentro do ciclo 2, que vai até 27 de outubro.


BALANÇO

Com pagamento de R$ 173,4 bilhões e mais de 66,9 milhões de brasileiros beneficiados, foram feitos 246,6 milhões de pagamentos referentes ao auxílio emergencial até 25 de agosto. O benefício é a maior ação de transferência de renda já realizada no Brasil pela Caixa.

A medida acumula também os seguintes números: 109 milhões de cadastros processados; 1,7 bilhão de visitas ao site do auxílio emergencial; 457,8 milhões de ligações na central telefônica exclusiva 111; 114,7 milhões de downloads do aplicativo e 212,3 milhões de downloads do Caixa Tem.



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