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Avanhandava comemora 96 anos de emancipação nesta quarta-feira

Região

Com 14.063 habitantes, segundo o IBGE, a história do município começa em 1904

Cidade, que faz parte da microrregião, celebra 96 anos de emancipação hoje (29)

Cidade, que faz parte da microrregião, celebra 96 anos de emancipação hoje (29). Foto: Arquivo/JI

JOVEM PAN PENÁPOLIS

A população de Avanhandava comemora, nesta quarta-feira (29), os 96 anos de emancipação do município. A Prefeitura havia preparado uma programação especial para celebrar a data, com os shows de Leonardo e Aline Barros, mas precisou adiar em virtude da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.

A medida foi anunciada pelo prefeito Ciro Veneroni (PSD). “Gostaríamos de realizar estes eventos e comemorar esta data com nossa população, mas optamos em prezar, neste momento, com as vidas e em memória dos que faleceram. Como disse anteriormente, prefiro pecar pelo excesso de zelo do que pela omissão”, disse.

Apesar disso, o chefe do Executivo enalteceu os avanços e crescimento da cidade nos últimos anos. “Avanhandava avançou em diversos setores, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida da população. Temos fé que essa pandemia acabará em breve e, quem sabe, no ano que vem possamos fazer uma festa pra lá de especial”, destacou.

Ciro ainda frisou as obras feitas e as que estão em andamento e que contribuirão no desenvolvimento da cidade. “Nosso trabalho não parou e temos muito a fazer ainda. Parabéns a todos e que Avanhandava continue cada vez mais pujante”, finalizou.


HISTÓRIA

Com 14.063 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a história do município começa em 1904. Nesta época, provindo de Franca (SP), o coronel Antônio Flávio Martins Ferreira adquiriu 3,5 mil alqueires de terras no vale do rio Tietê, entre os rios Bonito e Dourado, fundando o patrimônio de Campo Verde.

Em 1908, graças ao progresso alcançado, passou a distrito policial com o nome de Miguel Calmon. Ainda no mesmo período, foi inaugurada a estação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e, no ano seguinte, elevado a distrito de paz, com o nome simplificado para Calmon. Em 1921, foi construída a primeira edificação de tijolos produzidos no local por Ampleato da Silva Teixeira e Celso Grassi a capela de Santa Luzia, a Padroeira de Calmon.

Nessa época, a região também era habitada pelos índios coroados e caingangues e, por isso, o indigenista, coronel José Cândido Mariano Rondon, habitou a região. Com a criação do município, em 1925 e sugestão do seu fundador, Calmon, teve o nome alterado para Avanhandava, em virtude do Salto existente no rio Tietê, no tupi awe-anhã-aba (lugar de forte correnteza) ou, segundo Theodoro Sampaio, aba-nhandaba (lugar onde se corre para evitar perigo à navegação).



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