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Brasil bate recorde de mulheres medalhistas em Tóquio com Ana Marcela

Esportes

Nadadora é a oitava atleta do país a subir ao pódio na edição japonesa

Ana Marcela, que disputou sua primeira Olimpíada com apenas 16 anos nos Jogos de Pequim, é um dos principais nomes do esporte no cenário internacional, mas nunca havia conquistado uma medalha olímpica

Ana Marcela, que disputou sua primeira Olimpíada com apenas 16 anos nos Jogos de Pequim, é um dos principais nomes do esporte no cenário internacional, mas nunca havia conquistado uma medalha olímpica. Foto: Júlio César Guimarães/COB/Direitos Reservados

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A medalha de ouro conquistada por Ana Marcela Cunha na maratona aquática foi a oitava de mulheres brasileiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, um recorde para uma edição de Olimpíada, superando as sete de Pequim 2008.

Das quatro medalhas de ouro do país até agora em Tóquio, três foram conquistadas por mulheres: além da nadadora Ana Marcela, a ginasta Rebeca Andrade e as bicampeãs olímpicas da vela Martine Grael e Kahena Kunze também subiram ao lugar mais alto do pódio.

"Nem nos meus melhores sonhos imaginei que a minha medalha iria ser a do recorde das mulheres", afirmou Ana Marcela, segundo nota no site do Time Brasil.

Antes de ela cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, o Brasil já havia conquistado dois ouros, duas pratas e dois bronzes com as mulheres, além de ter uma medalha assegurada por Beatriz Ferreira no boxe. Em Pequim 2008, foram sete medalhas.

Ana Marcela, que disputou sua primeira Olimpíada com apenas 16 anos nos Jogos de Pequim, é um dos principais nomes do esporte no cenário internacional, mas nunca havia conquistado uma medalha olímpica.

"Em 2008, primeira Olimpíada, foi um aprendizado. Em Londres, ficar fora também foi. No Rio, ser cotada como uma das favoritas à medalha e não conseguir, eu soube lidar com isso e tudo que passei me deu mais motivos e gana para ganhar”, disse ela. "Eu sempre acreditei nos meus sonhos, nos da minha família, nos das pessoas que acreditaram em mim. Sou uma pessoa muito realizada principalmente por ter pessoas positivas ao meu lado. Isso me fez sempre continuar. Mesmo não ganhando medalha em 2008, e em 2012, e sendo uma decepção para muitos brasileiros em 2016, acho que sempre acreditei muito naquilo que estava guardado para mim. São 13 anos de espera e essa medalha representa muito”, acrescentou. (*) Por Staff – Tóquio



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