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Brasil conquista ouros inéditos no judô e no halterofilismo em Tóquio

Esportes

Alana Maldonado e Mariana D'Andrea fazem história

Alana Maldonado entrou para a história como a primeira judoca brasileira a conquistar uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos

Alana Maldonado entrou para a história como a primeira judoca brasileira a conquistar uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Foto: Matsui Mikihito/CPB

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Alana Maldonado entrou para a história como a primeira judoca brasileira a conquistar uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Na madrugada deste domingo (29), no horário de Brasília, ela derrotou Ina Kaldan, da Geórgia, na final da categoria até 70kg, e subiu no lugar mais alto do pódio.

“Agradeço a toda a minha família e à comissão técnica, que estiveram sempre do meu lado neste ciclo tão difícil. Sou outra atleta em relação aos Jogos do Rio. No Brasil, estava do lado dos meus amigos e da minha família. Agora, fui campeã na terra do judô. Obrigado a todos que torceram. Esta medalha não é só minha. É de todos”, disse Alana.

Também no judô, Meg Emmerich conquistou a medalha de bronze, derrotando Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia.


HALTEROFILISMO

O Brasil também chegou ao ouro inédito no halterofilismo, com Mariana D'Andrea. A paulista de 23 anos e atleta da categoria até 73kg levantou 137 quilos e superou a chinesa Lili Xu, que levantou 134 quilos.

“Esperava muito por este momento. Não tem gratidão maior do que ganhar esta medalha após cinco anos de treinamento. Agradeço a todos pela torcida e pela oração. Quero deixar registrado aqui, que se você tem sonho, corra atrás dos seus objetivos e os conquiste”, disse Mariana.



BRONZE NO REMO

Essa madrugada também trouxe medalha no remo. Renê Pereira ganhou a medalha de bronze no single skiff Masculino PR1. Essa foi apenas a segunda medalha da modalidade para o Brasil em todas as edições dos Jogos.

“É uma sensação indescritível. Me sinto merecedor por todos os esforços que empenhei em prol dessa medalha. Foi difícil, mas eu sabia que com luta e dedicação era possível. Não tenho nem como descrever o que é poder ser um medalhista paralímpico”, disse Renê, em declaração ao Comitê Paralímpico Brasileiro. (*) Por Marcelo Brandão - Repórter Agência Brasil – Brasília/Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro



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