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Brasil registra 1.185 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas

Saúde

No mesmo período, foram 42.725 novos casos confirmados da doença

Na detecção de novos casos da doença, foram 42.725 novos diagnósticos confirmados totalizando 1.188.631

Na detecção de novos casos da doença, foram 42.725 novos diagnósticos confirmados totalizando 1.188.631. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

JOVEM PAN PENÁPOLIS

De acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.185 novos óbitos por covid-19 e elevou o total de mortes para 53.830. A atualização diária traz um aumento de 2,2% no número de óbitos em relação a terça-feira (23), quando o total estava em 52.645.

Na detecção de novos casos da doença, foram 42.725 novos diagnósticos confirmados totalizando 1.188.631. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 3,7% sobre o número de ontem, quando constava o total de 1.145.906 de pessoas infectadas.

Do total, 484.893 estão em observação, 649.908 foram recuperados e 3.904 mortes estão em investigação.

Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (13.352), Rio de Janeiro (9.295), Ceará (5.815), Pará (4.726) e Pernambuco (4.425). Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.710), Maranhão (1.836), Bahia (1.541), Espírito Santo (1.463), Alagoas (938) e Paraíba (828).

Os estados com mais casos confirmados da doença são São Paulo (238.822), Rio de Janeiro (103.493), Ceará (99.578), Pará (91.708) e Maranhão (73.314).


SEMANAS EPIDEMIOLÓGICAS

Na análise por semanas epidemiológicas, o Brasil chegou a ter uma redução entre a 23ª, com 7.096 mortes, para a 24ª, quando foram registrados 6.790 óbitos em função da doença. Mas desta para a 25ª semana epidemiológica, a última, o total voltou a subir, para 7.256, atingindo seu maior patamar desde o início da contabilização.

A média de casos confirmados também aumentou nesta última semana epidemiológica, saindo de 25.381 na 24ª semana para 31.009 na 25ª semana.


INTERIORIZAÇÃO

A prevalência dos casos se inverteu. Até pouco mais de um mês atrás, havia mais casos nas capitais do que no interior. Há cerca de um mês, esta relação se equiparou e desde então as cidades do interior passaram a ser o principal local de registro, com 60% das pessoas infectadas identificadas.

Já em relação às mortes, a ocorrência maior nas capitais, que chegou a representar 65%, caiu gradativamente até emparelhar em metade dos registros na semana epidemiológica 25, enquanto a outra metade foi oriunda de cidades do interior.


COMPARAÇÃO MUNDIAL

O Brasil é o 2º colocado em número de mortes e de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos (que possui 2,3 milhões de casos e 121,2 mil óbitos). Mas na incidência por milhão de habitantes, quando é considerada a população dos países, o Brasil cai para a 13ª posição. No ranking de mortalidade, quando o número de mortes é avaliado proporcionalmente ao total de pessoas de cada nação, o Brasil fica na 10ª posição.


PREVENÇÃO NAS FAVELAS

Mais da metade dos moradores de favelas, 51%, não consegue seguir as medidas de prevenção ao contágio do novo coronavírus (covid-19) como gostaria, mostra pesquisa divulgada ontem (24) pelo Datafavela, em uma parceria entre o Instituto Locomotiva e a Central Única das Favelas (Cufa). Foram ouvidas 3.321 pessoas.

Segundo o estudo, 39% dos residentes nessas comunidades estão procurando seguir as recomendações de isolamento social e uso de itens de proteção, mas nem sempre conseguem; enquanto 12% disseram que simplesmente não conseguem incorporar as medidas em suas vidas. Os que estão procurando se prevenir e não têm encontrado obstáculos somaram 41% e 8% disseram que não estão nem tentando se prevenir.


RECORDE EM SP

O estado de São Paulo bateu nesta quarta-feira (24) o recorde de casos confirmados do novo coronavírus registrados em um único dia, com a notificação de 9.347 novas ocorrências nas últimas 24 horas.

Com isso, alcançou 238.822 casos confirmados de covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus] desde o início da pandemia.

Segundo o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, o número de casos e de óbitos está dentro do cenário esperado pelo governo paulista para junho.


NO RIO, PERDA DE R$ 1 BI EM OITO ANOS

Relatório da Controladoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (CGE-RJ) mostrou que as irregularidades e os problemas na fiscalização de organizações sociais (OS) que gerenciam unidades de saúde do estado resultaram na perda de R$ 1,02 bilhão no período de 2012 a 2019.

Uma auditoria feita em 2019 revelou que, entre as falhas nos contratos feitos pela Secretaria Estadual de Saúde, estão “graves problemas" relativos à falta de sistemas informatizados para prestação de contas e controle de gastos. Foram detectadas "fragilidades" no sistema de fiscalização financeira, que tem quantitativo insuficiente de servidores.

O órgão constatou ainda "inércia" da Secretaria Estadual de Saúde em cobrar infrações pelo descumprimento de cláusulas contratuais e legais.



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