Brasil registra 1.185 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas
Saúde
No mesmo período, foram 42.725 novos casos confirmados da doença
Da Redação/Agência Brasil 25/06/2020De acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.185 novos óbitos por covid-19 e elevou o total de mortes para 53.830. A atualização diária traz um aumento de 2,2% no número de óbitos em relação a terça-feira (23), quando o total estava em 52.645.
Na detecção de novos casos da doença, foram 42.725 novos diagnósticos confirmados totalizando 1.188.631. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 3,7% sobre o número de ontem, quando constava o total de 1.145.906 de pessoas infectadas.
Do total, 484.893 estão em observação, 649.908 foram recuperados e 3.904 mortes estão em investigação.
Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (13.352), Rio de Janeiro (9.295), Ceará (5.815), Pará (4.726) e Pernambuco (4.425). Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.710), Maranhão (1.836), Bahia (1.541), Espírito Santo (1.463), Alagoas (938) e Paraíba (828).
Os estados com mais casos confirmados da doença são São Paulo (238.822), Rio de Janeiro (103.493), Ceará (99.578), Pará (91.708) e Maranhão (73.314).
SEMANAS EPIDEMIOLÓGICAS
Na análise por semanas epidemiológicas, o Brasil chegou a ter uma redução entre a 23ª, com 7.096 mortes, para a 24ª, quando foram registrados 6.790 óbitos em função da doença. Mas desta para a 25ª semana epidemiológica, a última, o total voltou a subir, para 7.256, atingindo seu maior patamar desde o início da contabilização.
A média de casos confirmados também aumentou nesta última semana epidemiológica, saindo de 25.381 na 24ª semana para 31.009 na 25ª semana.
INTERIORIZAÇÃO
A prevalência dos casos se inverteu. Até pouco mais de um mês atrás, havia mais casos nas capitais do que no interior. Há cerca de um mês, esta relação se equiparou e desde então as cidades do interior passaram a ser o principal local de registro, com 60% das pessoas infectadas identificadas.
Já em relação às mortes, a ocorrência maior nas capitais, que chegou a representar 65%, caiu gradativamente até emparelhar em metade dos registros na semana epidemiológica 25, enquanto a outra metade foi oriunda de cidades do interior.
COMPARAÇÃO MUNDIAL
O Brasil é o 2º colocado em número de mortes e de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos (que possui 2,3 milhões de casos e 121,2 mil óbitos). Mas na incidência por milhão de habitantes, quando é considerada a população dos países, o Brasil cai para a 13ª posição. No ranking de mortalidade, quando o número de mortes é avaliado proporcionalmente ao total de pessoas de cada nação, o Brasil fica na 10ª posição.
PREVENÇÃO NAS FAVELAS
Mais da metade dos moradores de favelas, 51%, não consegue seguir as medidas de prevenção ao contágio do novo coronavírus (covid-19) como gostaria, mostra pesquisa divulgada ontem (24) pelo Datafavela, em uma parceria entre o Instituto Locomotiva e a Central Única das Favelas (Cufa). Foram ouvidas 3.321 pessoas.
Segundo o estudo, 39% dos residentes nessas comunidades estão procurando seguir as recomendações de isolamento social e uso de itens de proteção, mas nem sempre conseguem; enquanto 12% disseram que simplesmente não conseguem incorporar as medidas em suas vidas. Os que estão procurando se prevenir e não têm encontrado obstáculos somaram 41% e 8% disseram que não estão nem tentando se prevenir.
RECORDE EM SP
O estado de São Paulo bateu nesta quarta-feira (24) o recorde de casos confirmados do novo coronavírus registrados em um único dia, com a notificação de 9.347 novas ocorrências nas últimas 24 horas.
Com isso, alcançou 238.822 casos confirmados de covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus] desde o início da pandemia.
Segundo o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, o número de casos e de óbitos está dentro do cenário esperado pelo governo paulista para junho.
NO RIO, PERDA DE R$ 1 BI EM OITO ANOS
Relatório da Controladoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (CGE-RJ) mostrou que as irregularidades e os problemas na fiscalização de organizações sociais (OS) que gerenciam unidades de saúde do estado resultaram na perda de R$ 1,02 bilhão no período de 2012 a 2019.
Uma auditoria feita em 2019 revelou que, entre as falhas nos contratos feitos pela Secretaria Estadual de Saúde, estão “graves problemas" relativos à falta de sistemas informatizados para prestação de contas e controle de gastos. Foram detectadas "fragilidades" no sistema de fiscalização financeira, que tem quantitativo insuficiente de servidores.
O órgão constatou ainda "inércia" da Secretaria Estadual de Saúde em cobrar infrações pelo descumprimento de cláusulas contratuais e legais.
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