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Briga entre vizinhos acaba em morte em Birigui

Polícia

Homem foi morto após discussão por causa de uma picape

PM aprendeu a pistola usada no crime e outros simulacros de arma de fogo

PM aprendeu a pistola usada no crime e outros simulacros de arma de fogo. Foto: Divulgação

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Mauro Garbi, 65 anos, morador no bairro São Braz, em Birigui (SP), foi morto a tiros no final da manhã deste domingo (13). O acusado do crime é um homem de 42 anos, vizinho dele, com o qual teria discutido devido a um veículo que estava estacionado na frente da casa dos dois.

Na residência do investigado a polícia apreendeu a pistola que teria sido usada no assassinato e outras armas de pressão e airsoft, totalizando cinco pistolas e um revólver.

Segundo o boletim de ocorrência, o caso aconteceu na rua Teodósio Pinheiro da Silva, onde policiais militares estiveram após denúncia de que um homem havia matado o vizinho após discussão.

Quando a equipe chegou ao local, a vítima já havia sido socorrida pelos próprios filhos e levada para o pronto-socorro para atendimento médico. Fazendo uso de escudo balístico, os policiais chamaram do portão pelos moradores na casa do investigado e foram atendidos por um irmão e uma irmã dele.

Os dois foram revistados, nada de ilegal foi encontrado, mas informaram que o acusado também estava na residência. A equipe entrou no imóvel, abordou o investigado, que não trazia nada de ilegal.


ARMA

Porém, ele confirmou que a arma de fogo utilizada no crime estaria trancada em um armário no quarto dele e entregou uma chave. Dentro desse armário foi apeendida a pistola Taurus calibre 7,65, carregada com cinco munições intactas e numeração aparente.

Ainda durante as buscas no quarto foram encontradas as outras armas de pressão e airsoft, bastante parecidas com armas reais, que também foram apreendidas. Segundo os policiais que apresentaram a ocorrência, o acusado alegou que só falaria em juízo.


BRIGA

Em conversa com os irmãos do investigado, os policiais foram informados que teria ocorrido uma briga com os vizinhos, mas não quiseram dar detalhes do caso.

Eles também falaram com a esposa da vítima, que contou que ao chegar da igreja, por volta das 11h, encontrou o marido parado na frente de casa. Segundo ela, ele a informou que havia brigado com os vizinhos, que haviam chamado a polícia alegando que uma picape Fiat Fiorino estava irregularmente estacionada na frente da casa deles.

Ainda de acordo com a mulher, apesar de o carro estar parado na frente da casa do casal, Garbi decidiu retirar a roda de um GM Monza para colocar na picape e retirá-la do local. Porém, enquanto era feita a troca da roda dos veículos, o irmão do acusado apareceu segurando um celular na mão.


TIROS

A família da vítima acreditou que ele iria chamar a polícia novamente, houve nova discussão e o homem que estava com o celular teria gritado para o irmão dele buscar uma arma.

O investigado teria voltado armado com a pistola e feito diversos disparos contra os vizinhos, vindo a atingir Garbi, que apesar de ter sido levado para atendimento médico, não resistiu aos ferimentos.


PRESO

O acusado foi apresentado no plantão policial e o local onde ocorreu o crime foi preservado pelos policiais militares. Em depoimento forma na delegacia, o investigado novamente disse que só se pronunciaria em juízo.

Já os irmãos dele confirmaram que houve uma discussão com os vizinhos devido ao veículo parado sobre a calçada. Na versão deles, a família já havia discutido anteriormente com a família da vítima, devido à morte de um cão envenenado, que acreditavam terem sido eles.


AGRESSÃO

A irmã do acusado disse ainda que durante a discussão por causa do carro ela teria sido agredida pelos filhos da vítima, por isso o irmão dela buscou a arma dentro de casa e fez os disparos, com objetivo de defendê-la, sem saber que o vizinho havia morrido.

Segundo a polícia, nenhum dos familiares da vítima compareceu no plantão policial e eles deverão ser ouvidos no decorrer do processo. O acusado foi preso em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil e por posse ilegal de arma de fogo.

Além disso, o delegado Eduardo Lima de Paula representou pela conversão da prisão em preventiva. Após ser ouvido ele permaneceu à disposição da Justiça. (*) Com informações do Hojemais Araçatuba



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