Caged aponta que Penápolis registrou saldo positivo de empregos em julho
Cidade
Dados foram divulgados na tarde de ontem (23) pelo órgão; cidade teve 425 contratações
Ivan Ambrósio 24/08/2019Em mais um mês - desta vez em julho -, Penápolis fechou com saldo positivo de três empregos formais, conforme dados divulgados ontem (23) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Conforme o balanço, o município teve 425 admissões, enquanto os desligamentos somaram 422, restando o saldo positivo de três, ou seja, uma variação de 0,02%. No acumulado deste ano, a cidade registra positivo. Até o momento, foram registradas 3.311 admissões, ante 3.148 desligamentos, obtendo o resultado de 163 (1,10%).
Já em comparação aos 12 meses, o município continua com o saldo negativo (-237), sendo computados 5.215 admissões e 5.452 demissões, apresentando uma variação de -1,56%.
SETORES
Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo na geração de empregos foram: costureiro na confecção em série, com 13 admissões; auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos), com 18; motorista de caminhão (8); trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas (7), entre outras.
Por outro lado, Penápolis também teve setores que fecharam no ‘vermelho’, como operador de caixa, com nove demissões; embalador a mão (-11); atendente de lojas e mercados (-7); repositor de mercadorias (-14); trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (-9), entre outras ocupações.
Ainda sobre julho, o Caged mostrou que 25 pessoas tiveram seu primeiro emprego em carteira assinada. Sobre o total de dispensas realizadas, 267 ocorreram sem justa causa, enquanto uma por justa causa.
Destes números, 102 foram realizadas a pedido do trabalhador, 44 por término de contrato, uma ocasionada pela morte do funcionário, uma por aposentadoria, 14 por transferência de desligamento e outras cinco por término de contrato com prazo determinado.
Penápolis possuía ainda 5.075 estabelecimentos que geravam empregos formais.
ESTADO
Todas as regiões tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida, vêm Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%); Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos, 0,00%).
Das 27 unidades da federação, 20 terminaram o mês passado com saldo positivo no emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho; Minas Gerais, com 10.609 novas vagas, e Mato Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos.
Os piores resultados foram Espírito Santo, onde foram fechadas 4.117 vagas, Rio Grande do Sul, com 3.648 postos a menos e Rio de Janeiro, que fechou julho com saldo negativo de 2.845 postos.
NACIONAL
Pelo quarto mês consecutivo, o emprego formal cresceu no Brasil. Dados mostram a abertura de 43.820 vagas de trabalho com carteira assinada em julho, um crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho.
Também houve aumento no emprego se considerados os resultados dos sete primeiros meses deste ano. De janeiro a julho foram abertas 461.411 vagas formais, variação de 1,20% sobre o estoque. Em 2018, no mesmo período, as novas vagas tinham somado 448.263.
Nos últimos 12 meses, o saldo ficou positivo em 521.542 empregos, variação de +1,36%. Assim como no acumulado do ano, os últimos 12 meses tiveram crescimento maior do que no período anterior. Em 2018, o saldo tinha ficado positivo em 286.121 vagas.
Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho. O saldo ficou positivo na construção civil, serviços, indústria de transformação, comércio, agropecuária, extrativa mineral e serviços industriais de utilidade pública. Apenas a administração pública descreveu saldo negativo.
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