Câmara adia votação de projeto para venda de áreas pela prefeitura
Cidade
Legislativo aprovou requerimento para que a administração envie representante para falar sobre o assunto
Da Redação 13/08/2019A Câmara Municipal de Penápolis adiou na segunda-feira (12), por uma semana, a votação de projeto de lei de autoria do Executivo para a venda de 13 áreas por licitação. A medida foi requerida pelo vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), para o levantamento de mais informações.
Por iniciativa da vereadora Ester Sezalpino Mioto (PSD), o Legislativo também aprovou requerimento para que a administração municipal envie à próxima sessão, dia 19, representante para esclarecimentos sobre a propositura.
A possibilidade de autorização de venda das áreas, incluindo a da secretaria municipal de Obras, de 11.863,84 metros quadrados, na avenida São José, de valor mínimo estabelecido em R$ 4.508.259,20, teve grande repercussão na Câmara Municipal.
O vereador Evandro Tervedo (DEM), considerou que existem falhas na tramitação do projeto e que faltam informações sobre como serão utilizados os recursos arrecadados. O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PSD), falou que o projeto sobre a venda dos terrenos ainda gera muitas dúvidas e questionou as razões da propositura ter sido apresentada já com condições de parcelamento no pagamento das áreas.
O vereador Adalgiso do Nascimento, o Ziza (MDB), repercutiu que a venda parcelada é uma forma de atrair interessados, sendo bastante comum no setor de imóveis. O vereador Nardão Sacomani (DEM), afirmou que o dinheiro recebido pela Prefeitura através das áreas negociadas será destinado em fundo específico para investimentos estabelecidos de forma respectiva.
O vereador Tiquinho acrescentou defesa de regra que assegure à administração municipal o direito de retomada da área vendida quando não ocorrer pagamento continuado e quitação. O vereador Júlio Caetano (PSD), se posicionou contrário à venda de terrenos pela prefeitura. Segundo ele, a administração municipal com o projeto em discussão pensa no presente, mas não no futuro com necessidade de áreas.
O vereador Pr. Bruno Marco (PSD), também fez discurso contrário à venda dos terrenos. O vereador Rubinho Bertolini (SD), reforçou cobrança por mais informações sobre o projeto. O vereador Carlão da Educação (PPS), disse que a venda proposta busca recursos para melhorias no atendimento à população. (*) Com informações da assessoria de imprensa da Câmara
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