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Câmara aprova projeto de lei que exige ensino superior para Conselho Tutelar

Política

Medida vale a partir da próxima gestão do serviço, cuja eleição ocorrerá este ano

Ditinho liderou defesa para mudanças na busca de melhoras do funcionamento do Conselho Tutelar

Ditinho liderou defesa para mudanças na busca de melhoras do funcionamento do Conselho Tutelar. Foto: Imprensa/Câmara

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A ocupação da função de Conselheiro Tutelar da Criança e do Adolescente de Penápolis passará a contar com exigência de escolaridade mínima de ensino superior completo, a partir da próxima gestão do serviço, cuja eleição ocorrerá no segundo semestre de 2023.

A obrigatoriedade, defendida desde o ano passado pelo vereador Isanoel Ditinho (Podemos), é uma das principais medidas aprovadas na sessão da última segunda-feira (13), pela Câmara, em projeto de lei encaminhado pelo Executivo com diversos ajustes no setor.

“A realidade de crianças e adolescentes nos dias de hoje mudou bastante quando comparada a período de vários anos atrás e se faz necessário o aprimoramento no atendimento pelos Conselheiros também com curso superior completo”, disse o parlamentar.

Ele repercutiu que a exigência de ensino superior completo contribuirá ainda para o fortalecimento de reivindicação de melhor remuneração dos conselheiros tutelares. Ditinho também enalteceu a redução do número de candidatos votados por cada eleitor, de cinco para um, o que evitará a formação de grupos.

Professora Jandinéia (PT) discordou do critério de ensino superior. Segundo ela, existem casos de pessoas em diversas áreas sem a formação discutida e com desempenho muito melhor do que outras graduadas.

Professor Bruno (PSD) considerou que nem todas as pessoas com curso superior conseguem desenvolver atividade profissional na respectiva área e citou exemplo de graduado em educação sem lecionar.

Letícia Sader (MDB) enalteceu a reformulação dos critérios para o Conselho Tutelar. A emedebista disse que são ações de valorização do trabalho e atendimento no setor, o que tem sido registrado em várias partes do país.

Paulinho do Esporte (União Brasil) falou da importância de avançar com melhor remuneração para o Conselho Tutelar, de forma a torná-lo atrativo para bons profissionais.

Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PSD), reforçou apoio para o quesito de curso superior e também destacou a mudança do número de candidatos votados por cada eleitor, sem favorecer articulações por grupos, incluindo a parte política.

Júlio Caetano (PSD) apresentou emenda com exclusão da exigência de certificado expedido por pessoa jurídica habilitada, para comprovar conhecimento básico em informática e pacote office.

Ele também formalizou requerimento ao Executivo em defesa nova sede para o Conselho Tutelar. Nelson Kbção (Cidadania) pediu apoio geral para os conselheiros. (*) Com informações da A/I da Câmara



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