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Câmara propõe 10,5% de reajuste nos salários de prefeito e secretários

Região

Se aprovado, subsídio do chefe do Executivo de Birigui (SP) passará dos atuais 16.827,31 para R$ 18.594,18; último reajuste do cargo ocorreu em 2014

Remuneração do prefeito Leandro Maffeis deve ser fixada pela Câmara, conforme previsto na Constituição

Remuneração do prefeito Leandro Maffeis deve ser fixada pela Câmara, conforme previsto na Constituição. Foto: Aline Galcino - Hojemais Araçatuba

JOVEM PAN PENÁPOLIS

A Mesa Diretora da Câmara de Birigui (SP) protocolou, na última terça-feira (15), projeto de lei que reajuste em 10,5% os subsídios do prefeito Leandro Maffeis (PSL), vice e secretários, mesmo índice proposto aos servidores municipais. Se aprovado pelo Legislativo, o salário do chefe do Executivo passará dos atuais R$ 16.827,31 para R$ 18.594,18.

O texto prevê ainda que secretários municipais passarão a receber R$ 7.876,83, contra os atuais R$ 6.662,01.

O cargo de vice-prefeito está vago desde 4 de junho do ano passado, com a morte de Francisco Carlos Gallindo, o Carlão Gallindo. No entanto, o subsídio do cargo que hoje seria de R$ 5.609,10 passará para R$ 6.198,05, conforme a proposta.

O projeto está na pauta de votação da sessão da próxima terça-feira (22), junto com outros sete projetos que preveem reajustes relacionados aos servidores municipais do Executivo e Legislativo.


DENTRO DA REALIDADE

Na justificativa, a Mesa Diretora, que tem como presidente Cesar Pantarotto Junior, o Cesinha (PSD), vice André Luis Moimás Grosso, o André Fermino (PSDB) e Osterlaine Henriques Alves, a Dra. Osterlaine (DEM), como primeira secretária, e Everaldo Roque Santelli (PV), segundo secretário, afirma que “os valores propostos estão dentro da realidade do município” e, por isso, espera que a iniciativa mereça a aprovação.

Cita ainda que não há dúvida quanto à possibilidade de revisão geral anual da remuneração dos agentes políticos vinculados ao Executivo, que é disciplinada pela Constituição e cuja iniciativa é atribuída à Câmara.


CONGELADO

O último reajuste dos subsídios do prefeito e vice de Birigui ocorreu em 2014, quando foi aprovado o projeto de lei, de autoria da Mesa Diretora, fixando os vencimentos em: R$ 16.827,31 (prefeito), R$ 5.609,10 (vice), R$ 6.405,78 (secretários municipais), R$ 5.609,10 (vereadores) e R$ 7.469,43 (vereador presidente). O reajuste foi de 5,01% naquele ano.

Desde então, os vencimentos não foram mais atualizados. A única exceção é o salário dos secretários municipais que atualmente é de R$ 6.662,01.

Em março de 2015 foi aprovado um reajuste de 7,34%, proposto pela Mesa Diretora e sancionado pelo prefeito da época, Pedro Bernabé. No entanto, a Justiça suspendeu os valores em julho, voltando ao valor anterior.

No ano seguinte, foi aprovada proposta de 38% de aumento nos salários do chefe do Executivo e alto escalão. O índice foi vetado por Bernabé e o veto aprovado na Câmara.

De 2017 a 2020, o ex-prefeito Cristiano Salmeirão (PTB) vetou todas as tentativas de reajuste nos salários de prefeito e vice, mas permitiu um pequeno ganho na remuneração dos secretários.

Em 2021, primeiro ano do mandato do atual prefeito, lei federal proibiu reajustes de subsídios em virtude da pandemia e consequente crise econômica.


REAJUSTES E BENEFÍCIOS A SERVIDORES TAMBÉM SERÃO VOTADOS

Além do projeto de aumento nos subsídios de prefeito, vice e secretários, os vereadores vão discutir e apreciar outras sete propostas relacionadas a reajustes e benefícios aos servidores do Executivo e Legislativo, sendo quatro de autoria do prefeito Leandro Maffeis (PSL) e três da Mesa Diretora da Câmara.

Referente aos servidores municipais, serão votados: a revisão geral dos vencimentos e salários da categoria em 10,5% e reposição salarial de 5,92% de maneira escalonada; reajuste de 16,31% no prêmio assiduidade, que passará dos atuais R$ 325 para R$ 378 mensais; e ainda abono salarial fixado em R$ 150 e vale-alimentação, que passará de R$ 225 (valor atual) para R$ 261 (16%).

No âmbito da Câmara, são três projetos: reajuste anual nos vencimentos e salários também de 10,5%; reajuste no vale-alimentação, que passa a ser de R$ 575, retroativo a 1º de janeiro deste ano; e aumento no valor do prêmio assiduidade dos servidores, que passa a ser de R$ 425 pago ao servidor que tiver frequência mensal integral ao trabalho. (*) Aline Galcino - Hojemais Araçatuba



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