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Campanha alerta para prevenção e controle da leishmaniose

Cidade

Objetivo é conscientizar a população sobre os graves riscos da doença

Caso haja alguma suspeita de leishmaniose, animal deve ser avaliado por um médico veterinário

Caso haja alguma suspeita de leishmaniose, animal deve ser avaliado por um médico veterinário. Foto: Divulgação

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Durante o mês de agosto, é realizada a Campanha Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral, voltada a conscientização sobre a doença em animais e humanos. Por isso, a Secretaria de Saúde e o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) alertam à população sobre como prevenir a leishmaniose.

O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre os graves riscos da doença transmitida pelo mosquito palha. A eliminação de materiais orgânicos em decomposição nas residências é um dos cuidados fundamentais para evitar o aparecimento do mosquito transmissor.

Neste ano, Penápolis registrou quatro casos de leishmaniose humana. Em 2020, foram confirmados dois casos positivos da doença. O encarregado do Centro de Controle de Zoonoses, Ricardo Baroni, explicou que a medida mais eficaz para evitar a proliferação do mosquito palha é manter a limpeza dos quintais.

“Locais úmidos e sombreados que acumulam matéria orgânica, como folhas e madeira, criam o ambiente propício para a proliferação do mosquito transmissor. Uma rotina diária de cuidados em suas residências é a ferramenta mais eficiente para conter doenças como a leishmaniose e a dengue”, alertou.


ANIMAIS

Os guardiões de cães devem ficar alertas aos sintomas apresentados pelos animais. Feridas nas orelhas, inflamação dos olhos, crescimento anormal das unhas, perda de pelos na região da cabeça, urina com sangue, cansaço extremo, inchaço dos gânglios linfáticos e perda de peso são alguns dos sintomas.

Caso haja alguma suspeita, o animal deve ser avaliado por um médico veterinário. O atendimento clínico no CCZ é realizado de segunda, quarta e quinta-feira, no período da manhã. É necessário agendar o atendimento antecipadamente pelo telefone 3652-5593.

Segundo dados do CCZ, neste ano já foram coletados 323 exames para a leishmaniose e 173 animais tiveram resultado positivo para a doença. Em 2020, foram 523 exames, com 252 animais positivados.

O Centro de Controle de Zoonoses não é um serviço de emergência ou uma clínica veterinária. É responsável pelas zoonoses, através de coleta de materiais para exames como da leishmaniose, raiva, entre outras, de acordo com o Protocolo do Ministério da Saúde.


PARASITA

A leishmaniose é uma doença transmitida pelo mosquito palha através da picada do inseto. Neste momento, o mosquito contaminado introduz um parasita na circulação sanguínea. A transmissão se torna perigosa por causa do grande número de cães que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem, já que estes animais são hospedeiros do protozoário.

A doença não se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito infectado.

Os principais sintomas da leishmaniose no ser humano são febre, cansaço e fraqueza, perda de apetite, barriga inchada, perda de peso. Ao perceber estes sinais, a pessoa deve procurar atendimento médico. A leishmaniose tem tratamento, mas o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações. (*) Com informações da Secom-PMP



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