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Candidato é questionado por omissão de patrimônio em declaração de bens à Justiça Eleitoral

Política

Foram ajuizadas 3 ações judiciais contra o candidato Caíque Rossi. As três tratam de ilegalidades

O apartamento de altíssimo padrão está localizado em São Paulo, no bairro nobre de Pinheiros

O apartamento de altíssimo padrão está localizado em São Paulo, no bairro nobre de Pinheiros. Foto: Reprodução/Internet

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Uma ação questiona o porquê do candidato à reeleição em Penápolis, Caíque Rossi (PSD), ter omitido da sua declaração de bens um apartamento financiado cujo valor de mercado se aproxima de 2 milhões de reais. O apartamento de altíssimo padrão está localizado em São Paulo, no bairro nobre de Pinheiros. A ação apresenta anúncios de apartamentos no mesmo condomínio, cujo valor do aluguel ultrapassam R$10.500,00.

Assinada pelo advogado Renato Ribeiro de Almeida, a ação questiona “A honestidade de um candidato começa com a declaração correta de seu patrimônio. Qual seria o motivo para esconder da Justiça Eleitoral um imóvel de alto padrão?” A ação cita o crime de falsidade ideológica para fins eleitorais, prevista no Código Eleitoral e que pode levar à pena de reclusão de até cinco anos.

Analistas políticos ouvidos pela reportagem disseram que esse tipo de prática é comum em políticos ricos que querem passar para seus eleitores a falsa imagem de serem pobres e populares.


TELEMARKETING

Outra ação pede a cassação da candidatura do candidato. Ele é acusado de estar promovendo serviço de telemarketing eleitoral. Diversos munícipes já se apresentaram para testemunhar que foram incomodados por ligações de telemarketing em que a pessoa que ligava e tentava convencer o interlocutor a votar no candidato Caíque Rossi. O número utilizado para o serviço foi apresentado à Justiça Eleitoral.


PERTURBAÇÃO

Por último, foi ajuizada ação contra a circulação de carro de som do candidato Caíque Rossi pelos bairros da cidade. A ação afirma que Caíque não respeita o sossego dos munícipes. A Lei Eleitoral proíbe que carros de som fiquem passeando sozinhos pelas ruas.

Por não cumprir os termos exatos da lei, a Justiça Eleitoral já concedeu liminar para que a circulação de carros de som com propaganda do candidato Caíque Rossi fossem imediatamente interrompidas. O processo seguirá. A multa para casos assim começa com o valor mínimo de R$ 5.000,00.

O candidato não tem comentado sobre as ações.



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