Carro de comerciante morto em assalto é encontrado incendiado
Polícia
Veículo foi abandonado em um terreno no Distrito de Potunduva, em Jaú
Ivan Ambrósio 23/07/2020O veículo Honda City do comerciante João Origuela Filho, de 73 anos, assassinado a facadas durante latrocínio (roubo com consequência a morte) na noite de ontem (21), em Penápolis, foi encontrado no final da manhã desta quarta-feira (22) abandonado e incendiado em Jaú (a 210 km).
O automóvel estava completamente destruído. Uma equipe da Polícia Militar recebeu denúncia anônima e localizou o carro na avenida Santa Catarina, no Distrito de Potunduva. Segundo o que foi apurado, moradores que caminhavam pelo local ouviram uma forte explosão e, logo depois, a fumaça saindo do carro, que ficou totalmente destruído.
As placas foram achadas no mato ao redor do Honda, amassadas e sem marcas de fogo. O veículo foi visto passando por Bauru por volta das 22h, ou seja, algumas horas após o latrocínio ocorrido no bar em que a vítima era proprietária, na rua Madre São Francisco, no Jardim Brasília, em Penápolis.
A Polícia Civil foi comunicada por militares sobre o crime. Um investigador foi ao local e fez contato com o bombeiro, que relatou que estava em casa, quando a esposa da vítima o procurou, informando que o marido estava demorando a ir embora do estabelecimento, já que tinha o costume de fechá-lo entre 19h30 e 20h.
O bombeiro foi ao bar e, ao abrir a porta, encontrou Origuela caído no chão e com o corpo todo ensanguentado. A Unidade de Resgate e a PM foram chamados, mas o comerciante já estava sem vida. Análise preliminar aponta que ele foi morto a facadas.
Familiares do comerciante não deram falta de nenhum objeto, mas a vítima costumava andar com certa quantia em dinheiro nos bolsos, valor que foi levado pelo autor do latrocínio. Sobre uma prateleira havia R$ 1.330 em dinheiro, o qual foi entregue ao genro de Origuela.
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) estiveram no bar realizando perícia que auxiliará nas investigações. Os laudos devem sair em até 30 dias. O corpo do comerciante foi levado ao IML (Instituto de Criminalística), onde passaria por exame e, depois, liberado aos familiares para velório e sepultamento.
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