Caso ABC: suspeito de envolvimento preso em Avanhandava é solto
Polícia
Ele estava na casa de familiares, quando foi detido por policiais civis na quarta-feira (4)
Michael Roberto dos Santos Anjos foi preso após um dos acusados citar seu nome em depoimento para acobertar irmão. Foto: Ilustração
Michael Roberto dos Santos Anjos, preso na última quarta-feira (4), em Avanhandava, suspeito de participação na morte de um casal e do filho adolescente carbonizados em São Bernardo do Campo (a 493 km de Penápolis), foi solto nesta sexta-feira (7) pela Justiça.
O nome dele, de acordo com a polícia, havia sido mencionado em depoimento por um dos acusados. Os corpos de Flaviana Gonçalves, de 40 anos, do marido Romuyuki Gonçalves, de 43, e do filho Juan Gonçalves, 15, foram encontrados no porta-malas do carro da família, na madrugada do último dia 28 em uma estrada.
Conforme laudo pericial, as vítimas foram mortas com golpes na cabeça. A outra filha do casal, Ana Flávia Gonçalves, 24, e a companheira dela, Carina Ramos, 31, estão presas temporariamente. Elas disseram que ajudaram a planejar o roubo, mas que não participaram dos assassinatos.
VERSÃO
O nome de Michael foi citado, em depoimento, por Juliano Júnior, que é primo de Carina. Na época, ele confessou envolvimento no caso e queria acobertar a participação do irmão dele, Jhonatan Ramos. Com isso, investigadores do Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) de São Bernardo do Campo chegaram ao paradeiro do rapaz após levantarem informações e a Justiça expedir mandado de prisão temporária.
A equipe entrou em contato com a Seccional de Araçatuba e informou que Michael poderia estar em Avanhandava. O GOE (Grupo de Operações Especiais) foi até o município e conseguiu levantar o endereço de familiares. A casa foi cercada e ele detido.
Questionado, ele negou participação no crime e contou que estava no imóvel cerca de dois meses, versão confirmada por avós e outros familiares. Ao ser levado para a delegacia do ABC Paulista, ele conseguiu provar sua inocência ao dizer que não estava na região na época do crime. Com isso, a Justiça determinou a soltura. (*) Com informações do Uol e do G1
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