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Centro Paula Souza buscará soluções para transporte de alunos ao Colégio Agrícola

Educação

Órgão explicou que tomou conhecimento do problema na última segunda-feira (20)

Protesto pacífico ocorreu na manhã de segunda-feira (20), no Paço Municipal

Protesto pacífico ocorreu na manhã de segunda-feira (20), no Paço Municipal. Foto: Arquivo/JI

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O CPS (Centro Paula Souza), responsável pela administração das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), entre elas a João Jorge Geraissate, o Colégio Agrícola de Penápolis, informou que buscará possíveis soluções referente a suspensão do transporte escolar, por parte da Prefeitura, aos estudantes matriculados na unidade.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa, o órgão explicou que tomou conhecimento do problema na última segunda-feira (20). “É importante lembrar que o convênio para o provimento do serviço ocorre entre a Secretaria de Estado da Educação e os municípios”, destacou. A instituição reforça que entrará em contato com o Executivo, para verificar a possibilidade de retorno do transporte escolar aos alunos e com a pasta estadual para buscar possíveis soluções.


MANIFESTO

No começo da semana, pais de estudantes na rede particular de ensino e que residem na zona urbana e rural protestaram pacificamente contra a suspensão da administração em fornecer o serviço, principalmente para os matriculados no Sesi e do colégio.

Com um cartaz escrito “Prefeito Caíque Rossi proibiu meu filho de estudar”, eles reivindicaram uma solução para o caso, já que alguns estavam perdendo dia de serviço para trazer os filhos até a unidade, isso quando há condições de fazer isso, caso contrário, as crianças e os jovens acabam ficando em casa.

Hoje, a Prefeitura possui 32 linhas que transportam 1,6 mil alunos, dos quais, apenas 300 são da rede municipal, enquanto os demais compõem a estadual. Em entrevista à Rádio Ativa FM, o prefeito informou que o serviço para os alunos das redes municipal e estadual continuam sendo feitos normalmente e que o corte para o particular foi feito seguindo uma recomendação do setor Jurídico.

Na sexta-feira (17), o MP (Ministério Público), provocado por uma ação popular, se manifestou pela desobrigação do Executivo em ceder o transporte para os estudantes da rede particular. Caíque ainda explicou que não fornecerá o serviço, contrariando o parecer jurídico da Prefeitura e também a manifestação da Promotoria, mas que só mudaria a decisão, caso haver uma autorização da Justiça.

Ele chegou a pedir para que os pais que estão se sentindo prejudicados, que entrem com a ação. O secretário municipal de Educação, Zeca Pansonatto, garantiu o transporte para os alunos da rede municipal, o qual considera de sua inteira responsabilidade e para os as unidades estaduais, já que há um convênio firmado. O Sesi respondeu que “não se responsabiliza pelo transporte dos alunos, mas que está à disposição para eventuais esclarecimentos”.

Já a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo frisou que possui convênio com a Prefeitura para a realização do serviço, no valor de R$ 1.576.658,71, com repasse de R$ 1.125.641,34. “A pasta ressalta que o acordo está ativo e o transporte escolar dos alunos da rede estadual está sendo executado normalmente, sem registros de ocorrência”, finalizou.



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