JOVEM PAN PENÁPOLIS

CMDCA apurará os fatos; denúncias foram passadas com número do imóvel errado

Polícia

Conselho Tutelar recebeu 4 ligações – 3 anônimas e 1 do pai biológico - informando sobre a situação

Na tarde de ontem (15), manifestantes ainda realizaram um ato na frente do MP, 1º DP e DDM

Na tarde de ontem (15), manifestantes ainda realizaram um ato na frente do MP, 1º DP e DDM. Foto: Ivan Ambrósio

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Membros do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) de Penápolis se reuniram, durante o dia de ontem (15), para se inteirar do caso que vitimou uma criança de um ano e três meses no município.

Segundo o que foi apurado, o Conselho Tutelar esteve presente no encontro, já que, segundo relatado à polícia em boletim de ocorrência, várias denúncias de maus-tratos teriam sido feitas ao órgão.


ATENDIMENTOS

No encontro, foi relatado que o órgão recebeu, durante este mês, quatro ligações – três anônimas e uma do pai biológico da criança - informando sobre a situação. Elas teriam sido feitas nos dias 4 (dois atendimentos); 9 (1) e 11 (1), no entanto, o número da residência onde o casal moraria foi passado incorretamente.

Mesmo assim, segundo o que foi dito aos membros do CMDCA, os conselheiros foram averiguar e entraram em contato com vizinhos próximos do endereço passado nas denúncias, porém, eles desconheciam do casal e da criança. A equipe ainda foi até a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Tropical em buscas de mais dados que pudessem levar a localização correta do imóvel.

Já na denúncia feita pelo pai, o Conselho Tutelar foi averiguar, porém, o casal não estava mais cidade. Com isso, a equipe o teria orientado a buscar a criança, o que não foi feito. O rapaz passou ainda o telefone da ex-companheira, que não atendeu às ligações feitas posteriormente pelo órgão.


TRATAMENTO

Ainda de acordo com os dados repassados ao CMDCA, apenas na segunda-feira (14), por volta das 11h, a mãe da menina ligou para o conselho. Na oportunidade, ela disse que a vítima estava bem e que iria até lá entregar alguns exames do tratamento de anemia que a bebê realizava atualmente.

Na oportunidade, ela teria sido informada por um dos servidores que gostaria de ver a menina, já que tinham recebido denúncias de maus-tratos, tendo a mulher passado o endereço corretamente. No mesmo dia, por volta das 14h, o conselho foi novamente acionado, porém, desta vez, para comparecer ao pronto-socorro, onde a vítima tinha ido a óbito.

Com as informações colhidas, o levantamento e o recebimento dos relatórios dos atendimentos feitos pelo Conselho Tutelar, a partir de agora o CMDCA formará uma comissão para analisar os documentos e, após isso, emitirá um parecer a ser enviado ao Ministério Público.



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