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Comerciante condenado por tentativa de furto é preso com documento falso

Polícia

Ele foi abordado por policiais rodoviários na praça de pedágio na Marechal Rondon

Contra ele, havia um mandado de prisão de 7 meses em regime semiaberto

Contra ele, havia um mandado de prisão de 7 meses em regime semiaberto. Foto: Ilustração

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Um comerciante de 55 anos, residente na Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, foi preso na madrugada desta quarta-feira (19), usando um documento falso. Contra ele, havia um mandado de prisão de sete meses em regime semiaberto por tentativa de furto em caixa eletrônico. A ação ocorreu na rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Glicério.

Policiais rodoviários faziam fiscalização próximo à praça de pedágio quando, pouco depois da 1h, abordaram um veículo Nissan Sentra, com placas de Presidente Prudente e que era guiado pelo réu. Ele entregou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e outro documento de identificação com o nome de outra pessoa. Ao pesquisá-los, a equipe constatou que as numerações estavam registradas em outros documentos, o que levantou suspeitas.


MANDADO

Perguntado, o comerciante negou qualquer irregularidade. Ele recebeu voz de prisão e foi levado ao plantão policial. Na unidade, confessou que tinha adquirido os documentos de um desconhecido na capital paulista. O réu ainda disse que havia um mandado de prisão, datado de agosto de 2020, cuja condenação era de sete meses no regime semiaberto pela 9ª Vara Criminal do Fórum de Barra Funda.

O processo é de 2017, constando que, na manhã de 7 de maio de 2016, o comerciante foi preso por tentativa de furto, mediante fraude em agência bancária no bairro da Mooca. Na época, PMs o viram no autoatendimento, notando que tinha escondido algo dentro da blusa. Quando um dos policiais entrou na unidade, o réu tentou fugir, sendo detido com dois celulares, sendo que, em um deles, havia um aparelho instalado.

O comerciante confessou que instalaria um dispositivo nos caixas eletrônicos para reter cartões e, com um dos celulares encontrados, usaria para direcionar a ligação do telefone instalado no terminal. Um comparsa, se passando por funcionário do banco, solicitaria os dados pessoais dos clientes para, futuramente, fazer transações com os documentos retidos.

Além deste caso, ele foi preso pelo mesmo crime em junho de 2011, desta vez em São José do Rio Preto (a 100 km de Penápolis). Na ocasião, foi surpreendido também com outro investigado dentro de uma agência, violando os equipamentos. O alarme do banco disparou e a dupla foi pega com um equipamento para roubar senhas.

Dois caixas já tinham sido abertos e um terceiro ficou danificado. Após a conclusão do boletim de ocorrência por uso de documento falso e captura de procurado, o comerciante esteve à disposição da Justiça.



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