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Comunidade celebra a padroeira Nossa Senhora das Graças

Religião

No dia da padroeira, no sábado (26), foi programada Missa e Procissão às 19h, seguida de confraternização com toda a comunidade

Triduo é celebrado com missas todas as noites na capela dedicada a NS das Graças

Triduo é celebrado com missas todas as noites na capela dedicada a NS das Graças. Foto: Reprodução/Internet

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Com tríduo está sendo celebrado o dia da padroeira Nossa Senhora das Graças, na capela dedicada à santa, na Vila Martins, em Penápolis. A comunidade pertence à região pastoral da paróquia Santa Clara de Assis.

Com celebrações todas as noites, às 19h30, sacerdotes convidados presidem as Missas e refletem sobre temas ligados à padroeira.

O primeiro dia contou com a presença do padre Léo, que é assessor diocesano da Legião de Maria e pároco da paróquia São Lucas Evangelista, de Penápolis. O tríduo prossegue hoje (24) e amanhã (25).

No dia da padroeira, no sábado (26), foi programada Missa e Procissão às 19h, seguida de confraternização com toda a comunidade. Esta celebração é com o pároco padre Mauro André.

Ainda como preparação, foi feita novena, com reza diariamente na gruta de Nossa Senhora de Lourdes, que fica anexa à capela das Graças.


NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS E A MEDALHA MILAGROSA

A devoção a Nossa Senhora das Graças teve início em 1830, com as aparições da Virgem Maria à piedosa e humilde Santa Catarina Labouré, na época freira do convento das Filhas da Caridade. Ao todo, foram três aparições que aconteceram no convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, na França.


Primeira Aparição

A primeira aparição aconteceu na noite do dia 18 para o dia 19 de julho de 1830, onde Nossa Senhora revela a Santa Catarina grandes calamidades e perseguições que aconteceriam na França.


Segunda Aparição

A segunda aparição aconteceu no dia 27 de novembro de 1830. A Santíssima Virgem aparece vestida de seda branca, um véu branco desce até a barra de seu vestido. Seus pés estão apoiados sobre a metade de um globo e esmagam uma serpente. Suas mãos estão erguidas à altura do peito e seguram um globo de ouro com uma cruz em cima. Seus olhos estão voltados para o céu. Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, “lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro”.


“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”

Logo após, formou-se em torno da Virgem um quadro oval no alto, na qual estavam escritas em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Esta foi a prova do Céu de que Nossa Senhora é imaculada e concebida sem o pecado original.


Medalha Milagrosa

A Virgem mandou que fossem cunhadas medalhas, conforme as visões concedidas a Santa Catarina. A devoção a Nossa Senhora das Graças e a “Medalha Milagrosa”, como ficou popularmente conhecida entre os povos, espalhou-se rapidamente, bem como os milagres e prodígios, conforme prometeu a Virgem Maria àqueles que usarem devotamente a sua medalha: “Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças”. Com a aprovação eclesiástica, as medalhas foram confeccionadas e distribuídas, inicialmente na França, e mais tarde pelo mundo todo.


Verso da Medalha

Após alguns instantes, o quadro se vira. Sobre o reverso, Catarina vê a letra “M” com uma cruz sobreposta e embaixo dois corações: o da esquerda cercado de espinhos e o da direita transpassado por uma espada. Doze estrelas distribuídas em forma oval cercam esse conjunto.


Terceira Aparição

Em dezembro de 1830, a Virgem Maria aparece pela terceira vez, apresentando a Santa Catarina os mesmos raios luminosos, dessa vez junto ao tabernáculo, e lhe confirma sua missão de cunhar a medalha.



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