JOVEM PAN PENÁPOLIS

Comunidade celebra o dia da padroeira N.S. das Graças

Religião

Programação prevê reza do Santo Terço às 18h, mini carreata pelas ruas e Missa Solene às 19h

Padre Mauro André diante da imagem de N.S. das Graças durante a celebração do Tríduo Preparatório da Padroeira

Padre Mauro André diante da imagem de N.S. das Graças durante a celebração do Tríduo Preparatório da Padroeira. Foto: Divulgação

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A comunidade de Nossa Senhora das Graças celebra nesta sexta-feira (27), o dia da Padroeira. A igreja, localizada na Vila Martins, em Penápolis, pertence à Paróquia de Santa Clara de Assis, e tem como pároco, o padre Mauro André.

Preparando a festa, foi celebrado o Tríduo com celebrações todas as noites, encerrando ontem. Hoje, a programação prevê reza do Santo Terço às 18h diante da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes (ao lado da capela) e mini carreata pelas ruas do território da comunidade.

A imagem da padroeira percorrerá ruas e avenidas, com rápidas paragens na frente da Santa Casa de Misericórdia e no Colégio Franciscano Coração de Maria. Às 19h, com o retorno à igreja acontecerá a Missa Solene.

De acordo com a comissão pastoral, as celebrações, tanto do tríduo quanto do dia da padroeira, acontecem observando todas as medidas de prevenção sanitárias de combate ao coronavírus (Covid-19). O número de fiéis é limitado dentro da igreja, conforme protocolo.

O salão de eventos foi preparado para poder acolher aos fiéis devotos da santa, uma vez esgotando os lugares na igreja. É obrigatório o uso de máscara. A celebração marca a devoção Mariana e a renovação de Consagração a Maria Santíssima com o título de N.S. das Graças.

Como intenção especial, neste ano celebrando os 190 anos da aparição de N.Senhora à santa Catarina Labouré, é de renovar com a Medalha Milagrosa, entregue num momento em que uma doença afetava a França em 1830, depositar aos pés de Maria esse momento de pandemia da Covid-19, para que Ela seja sinal de cura e esperança para o povo do mundo inteiro.


ORIGEM

Desde o início da Igreja, Maria sempre foi vista como “portadora das graças”. Porém, o título “Nossa Senhor das Graças” surgiu num determinado tempo da história e num local específico. Estamos falando das 17 horas e 30 minutos do dia 27 de novembro de 1830, na Rua Du Bac, 140, em Paris, França.

Neste local e data especificados, Catarina Labouré, então noviça da Congregação de São Vicente de Paulo, foi até à capela impelida para rezar. Estando em oração, teve uma visão da Virgem Maria, que se revelou a ela como Nossa Senhora das Graças. E tal revelação não aconteceu somente por palavras. Nossa Senhora deu a Catarina Labouré uma visão reveladora.

Vejamos o relato da própria Catarina que, depois, se tornou santa: “...uma Senhora de mediana estatura, de rosto muito belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse-me: ‘Eis o símbolo das Graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...’ Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam, em letras de ouro, estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós’. Depois disso o quadro que eu via virou-se, e eu vi no seu reverso: a letra M, tendo uma cruz na parte de cima, com um traço na base. Por baixo: os Sagrados Corações de Jesus e de Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo, ouvi distintamente a voz da Senhora, a dizer-me: ‘Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram, com devoção, hão de receber muitas graças”.


REVELAÇÃO

Enquanto contemplava esta cena maravilhosa, Maria sobre o globo terrestre e raios saindo de suas mãos em direção a terra, Catarina ouviu uma voz a lhe dizer: “Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais finos correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir”.


PEDIR COM FÉ

Compreendemos que o título Nossa Senhora das Graças está intimamente ligado à revelação da Medalha Milagrosa. Porém, as graças distribuídas por Nossa Senhora não dependem do uso da Medalha e sim de pedir a ela com fé e devoção. Tanto que, em outra aparição, Nossa Senhora se queixou a Santa Catarina Labouré dizendo: “Tenho muitas graças para distribuir, mas as pessoas não me pedem”.


PODER DA MEDALHA MILAGROSA

Depois de um tempo, Catarina Labouré conseguiu que a medalha fosse cunhada, tal qual a Virgem Maria tinha lhe pedido. Logo, esta medalha se tornou um fenômeno inimaginável. A promessa da Virgem Maria se cumpria admiravelmente em todos os que usavam a Medalha com devoção.

Graças a ela, uma terrível epidemia da peste negra foi debelada na França. Milhares de pessoas já tinham morrido quando a Medalha Milagrosa começou a ser usada. Então, os doentes que a recebiam com fé começaram a ser curados milagrosamente, pois a peste não tinha cura.



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