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Consórcio anuncia projetos para preservação do Lajeado

Cidade

Recursos irão viabilizar construção de estação de monitoramento

Entre as ações para preservar o Lajeado, está a conservação do solo com curvas de nível

Entre as ações para preservar o Lajeado, está a conservação do solo com curvas de nível. Foto: Divulgação

JARDIM DO LAGO 6 NOVO HORIZONTAL MEIO DA NOTÍCIA

O Consórcio Intermunicipal Ribeirão Lajeado (CIRL), formando pelos municípios de Penápolis, Alto Alegre e Barbosa, homologou na segunda-feira a empresa que fará a recuperação de quatro trechos de estradas rurais localizadas na bacia hidrográfica do ribeirão Lajeado, na primeira etapa do projeto.

O coordenador do CIRL, José Raphael Caputo, o Carioca, confirmou que a empresa homologada para executar o serviço, ao preço aproximado de R$ 380 mil (nessa primeira etapa) é de Pirapora (SP), e que esse dinheiro faz parte dos cerca de R$ 1,17 milhão conquistados em órgãos governamentais para investimentos na preservação do ribeirão.

“Nesse primeiro momento faremos a recuperação de trechos nas estradas dos bairros Araponga e Galinari. Depois, numa segunda etapa, vamos fazer o terraceamento, conservação do solo com curvas de nível em área de 280 hectares”, disse Carioca.

Segundo ele, parte dos recursos que totalizam R$ 695 mil para essa etapa, foram conquistados junto a Agência Nacional das Águas por meio de seleção da Chamada Pública em 2017.

“O nosso projeto ficou em 6º lugar, e incluem ainda a preservação da mata ciliar, com plantio de mudas, e construção de cercas, totalizando 350 metros”, relatou.

Outro projeto aprovado na Câmara Técnica de Planejamento do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê prevê um investimento de R$ 202 mil na adequação de estrada rural, para controlar e prevenir processos erosivos e assoreamento das nascentes do córrego Ribeirão Lajeado.

Ele destacou que é preciso preservar o único manancial de abastecimento de água em Penápolis e essas ações, que devem ser permanentes, fazem parte da atuação do consórcio em busca de recursos e de projetos que viabilizem essa preservação.


SERVIÇO AMBIENTAL

O coordenador do consócio destacou outra proposta em andamento, que trata do PSA (Pagamento de Serviço Ambiental) para aqueles proprietários que colaboram na preservação de nascentes ou elaboram projetos de proteção ambiental na área de mananciais do ribeirão Lajeado.

O projeto Produtor de Água prevê a adoção do Pagamento por Serviços Ambientais. É uma forma de incentivar o produtor rural a investir em ações que ajudem a preservar a água.

O produtor receberá apoio técnico e financeiro para implementação de práticas conservacionistas.

Com isso, além do ganho econômico da sua produção, o produtor também melhora a quantidade e a qualidade da água da região, beneficiando a todos.

“O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é, de acordo com algumas visões, um instrumento que tenta estimular a proteção dos serviços ecossistêmicos. Não é uma quantia alta, mas valoriza o proprietário que atua nesse tipo de preservação”, explicou Carioca.

O coordenador José Raphael Caputo, o Carioca, disse que consórcio receberá recursos para a implantação de uma estação de monitoramento hidrometereológico, com um sistema que fornecerá dados hidrológicos via internet.

Serão cerca de R$ 276 mil de recursos do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), liberados através do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê.

A estação será instalada no bairro Saltinho do Galinari, em área cedida por um proprietário, para a instalação dos equipamentos.

A estação será interligada na rede de monitoramento do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), por meio de um convênio entre o CIRL e o departamento.

“Desta forma, os dados metereológicos serão integrados com a rede do Estado de São Paulo”, explicou.

O projeto permitirá o monitoramento pluviométrico (de chuvas) e fluviométrico (de vazão dos rios), que segundo ele, são dados fundamentais para o acompanhamento das mudanças climáticas e para o cruzamento das informações da bacia hidrográfica.

“Assim, com informações concretas e históricas, o planejamento da gestão hídrica e a tomada de decisões preventivas serão executados da melhor forma possível”, garantiu.



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