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Coronavírus: modelo penapolense relata cuidados que vem adotando no país asiático

Saúde

Yasmin Richarde Lopes, de 25 anos, está vivendo há quatro meses na China

Yasmin (esq.) tem tomado precauções ao sair no país asiático em razão do coronavírus

Yasmin (esq.) tem tomado precauções ao sair no país asiático em razão do coronavírus. Foto: Reprodução/Facebook

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Desde que foram divulgadas as primeiras informações sobre o que viria a ser uma epidemia do coronavírus, a penapolense Yasmin Richarde Lopes, de 25 anos, tem tomado precauções e, por enquanto, não pensa em retornar ao Brasil.

Ela, que é modelo e dançarina, está há quatro meses em Shenyang, ou Mukden, que é a capital e maior cidade da província de Liaoning, no nordeste da China. A jovem relatou ao INTERIOR que o momento por lá é extremamente delicado logo após o aparecimento dos primeiros casos.

“O país está lutando com todas as forças para controlar o vírus e acompanhamos isso de perto. Tudo é absurdamente controlado pelas autoridades”, disse. Yasmin reforçou que, diante do cenário, foi necessário adotar algumas medidas de segurança.

“Quando preciso ir ao supermercado, antes de entrar no local, eles aferem os dados vitais, anotam o nome e número de telefone. Só após isso que posso entrar e fazer as compras”, lembrou. Ela ainda acrescentou que, ao sair, faz uso de máscara e óculos. “Não levo, em hipótese alguma, a mão no rosto. Quando chego em casa, passo álcool na roupa que usei, sacolas e nos produtos comprados, inclusive até no saco de pão”, destacou.


CAUTELA

A modelo observou que todas as ações que pratica são recomendações dos órgãos de saúde do país asiático. “Evito sair o máximo de casa e, no momento, não estou trabalhando”, comentou. Mesmo distante dos familiares, ela tem acompanhado toda a situação e, diariamente, conversa com eles. “Vejo as notícias que chegam ao Brasil e fico um pouco assustada, mas compreendo que tantas pessoas estejam desesperadas”, explicou.

Segundo ela, apesar de alguns veículos de comunicação apenas mostrarem o número de infectados e de mortos pelo vírus, a quantidade de curados já é o dobro. “Outro cuidado que tenho aqui é com a minha imunidade. Sempre tomo chá - aquelas receitas de avó que funcionam -, e água sempre quente, nunca natural ou gelada”, analisou.

A modelo ponderou que o mais estranho e triste é, ao sair, se deparar com as ruas vazias e sem movimento. “Antes, as vias estavam sempre cheias, independente do dia e horário. Hoje, a China está parecendo uma cidade fantasma”, revelou.


RETORNO

Apesar da empresa em que trabalha fornecer, a qualquer momento, a passagem de volta ao Brasil, Yasmin, por enquanto, optou em permanecer no país. “Vou aguardar por aqui, pois me sinto mais segura ficando em casa e tomando os devidos cuidados do que ficar mais de 35 horas em um avião com pessoas que não sei como estão de saúde”, garantiu.

Para isso, além dos devidos cuidados, a jovem pede, constantemente, direcionamento a Deus para que tudo se normalize e o vírus seja combatido. “Acredito que tudo ficará bem em breve. Não é fácil para nós aqui e nem para quem está no Brasil, mas possui familiares na China. Agora é manter a calma, fortalecer a imunidade e tomar bastante chá”, finalizou.



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