Cosems aponta situação ‘crítica’ de oxigênio na região
Região
Dentre as cidades apontadas no levantamento, estão Alto Alegre e Barbosa
Ivan Ambrósio 26/03/2021Levantamento feito pelo Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo) aponta que 117 cidades paulistas estariam em uma “situação crítica” no abastecimento de O2 gasoso – cilindros de oxigênios – para atendimento emergencial de usuários com suspeita ou positivados para a Covid-19, o novo coronavírus.
Dentre os municípios da região de Araçatuba, Alto Alegre e Barbosa estariam na lista, o que surpreendeu os prefeitos, que foram enfáticos em dizer que não há problema neste sentido. Os dados, segundo o órgão, foram colhidos entre os dias 22 e 24 por meio de uma enquete virtual junto aos serviços municipais de Saúde, entre eles UPAs (Unidades de Prontos Atendimentos), unidades em geral e serviços fora de hospitais que, nesta pandemia, consomem grande quantidade de oxigênio.
Desde o começo do mês, o Cosems monitora junto às pasta a situação. Nesta última investigação, destacou um aumento de 61 municípios na demanda do insumo. Segundo a pesquisa, elas estariam em “situação crítica”. Os dados mostraram que 177 cidades tinham enviado respostas até quarta-feira (24).
SURPRESOS
O prefeito de Alto Alegre, Carlinhos Sussumi (MDB), se mostrou surpreso ao ver que a cidade estava no levantamento, já que não há qualquer problema no abastecimento. “Temos um contrato vigente com uma empresa que nos fornece os cilindros e o serviço tem sido prestado de forma normal”, comentou.
Ele ainda acrescentou que o município possui um hospital com seis leitos de isolamento que, atualmente, possui 50% de ocupação e que não entendeu como ocorreu a informação incorreta junto ao Conselho. “Nosso secretário de Saúde, Sérgio Cherubin, é um dos integrantes do órgão. Ele questionará sobre isso, pois não condiz com a realidade”, destacou.
Já Rodrigo Primo Antunes (PSD), de Barbosa, também afirmou não entender os motivos da cidade estar no ranking. “Estamos recebendo, toda semana, o abastecimento e a quantidade de cilindros que constam no contrato, inclusive, tendo o suficiente para situações de emergência. Hoje, o oxigênio que temos é o suficiente para atender nosso município”, finalizou.
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