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Covid-19 atinge mais de 40 mil e causa 2.575 mortes no Brasil

Saúde

O índice de letalidade ficou em 6,3%

São Paulo concentra o maior número de falecimentos (1.307), quase três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (422)

São Paulo concentra o maior número de falecimentos (1.307), quase três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (422). Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O número de mortes em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19) chegou a 2.575, conforme novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde hoje (20). Já os casos confirmados subiram para 40.581. O índice de letalidade ficou em 6,3%.

Nas últimas 24h, foram 113 falecimentos. O número de óbitos marcou um aumento de 4,5% em relação a ontem, quando foram registradas 2.462 vítimas da covid-19. Já os casos confirmados representaram um crescimento de 5% sobre os dados de ontem, quando foram contabilizadas 38.654 pessoas infectadas.

Nos últimos sete dias, o aumento de falecimentos representou 94%. No dia 13 de abril, o balanço do Ministério da Saúde contabilizava 1.328 óbitos. Já a elevação no número de pessoas infectadas no mesmo período foi de 73% acima do total da segunda-feira passada, quando ficou em 23.430. No dia 13, os novos óbitos estavam em 105 e os novos casos eram 1.261.

São Paulo concentra o maior número de falecimentos (1.037), quase duas vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (422). Os estados são seguidos por Pernambuco (234), Ceará (198) e Amazonas (185).
Além disso, foram registradas mortes no Maranhão (54), Paraná (51), Bahia (46), Minas Gerais (41), Santa Catarina (35), Pará (35), Espírito Santo (33), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (27), Rio Grande do Sul (27), Distrito Federal (24), Goiás (19), Alagoas (18), Amapá (13), Piauí (12), Acre (8), Mato Grosso (6), Sergipe (5), Mato Grosso do Sul (5), Rondônia (4)Roraima (3)  e Tocantins (1).


PERFIL DAS VÍTIMAS

Do total de mortes, 73% já tiveram a investigação concluída. Das vítimas, 60% eram homens e 40% eram mulheres. No recorte por faixa etária, 72% possuíam 60 anos ou mais. Este percentual chegou a ser de 90% nas primeiras semanas, mostrando que a doença está avançando para vítimas com idades menores.

Entre o total de quem faleceu em decorrência do coronavírus, 70% apresentavam algum fator de risco. Os principais eram doenças do coração, diabetes, pneumopatia ou condição neurológica.


INTERNAÇÕES POR COVID-19

As hospitalizações por covid-19 chegaram a 8.318. O total de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação totalizaram 42.817. Outras 15.752 foram denominadas SRAG “não especificado”.

Hoje não foi realizada entrevista coletiva pela equipe do Ministério da Saúde. Após a substituição de Luiz Henrique Mandetta por Nelson Teich, não houve mais eventos deste tipo. A equipe do novo titular da pasta da saúde ainda não foi anunciada. (*) Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília



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