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Covid-19: Brasil tem recorde de 54 mil novos casos em 24 horas

Saúde

País confirma 1 milhão de casos registrados

De acordo com o Ministério da Saúde, instabilidades no sistema e-SUS ocasionaram o problema e, com a atualização, houve a explosão de novos casos nesta sexta

De acordo com o Ministério da Saúde, instabilidades no sistema e-SUS ocasionaram o problema e, com a atualização, houve a explosão de novos casos nesta sexta. Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

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Depois de dois dias com falhas para registrar a entrada de novos casos no sistema de notificação, o Ministério da Saúde confirmou mais que o dobro de atualizações em comparação a ontem e ultrapassou a barreira de um milhão de infectados pela covid-19, nesta sexta-feira (19/6).

Esse foi o recorde, com mais 54.771 confirmações nas últimas 24 horas, um aumento de 140% em relação ao dia anterior. Com isso, o Brasil chega a 1.032.913 positivos para o vírus.

Os novos óbitos continuaram na casa dos mil, com acréscimo de 1.206 fatalidades, fazendo com que o acumulado de mortes chegue a 48.954. A taxa de letalidade brasileira está em 4,7%. Enquanto o acréscimo diário de mortes tem se mantido estável durante a semana, o mesmo não ocorre em relação aos casos.

Mesmo antes de terminar a semana epidemiológica 25, o acumulado de casos já ultrapassa a da semana anterior. São 182.399 casos até agora, sendo que de 7 a 13 de junho, o total foi de 177.668.

Na quarta e quinta-feira, o número de confirmações brasileiras ficou abaixo da média. O motivo não foi uma diminuição de casos, mas dificuldades relatadas por pelo menos nove secretarias de estado em colocar os novos números na plataforma online. São Paulo, por exemplo, não estava conseguindo inserir os casos leves.

De acordo com o Ministério da Saúde, instabilidades no sistema e-SUS ocasionaram o problema e, com a atualização, houve a explosão de novos casos nesta sexta. Ontem, em entrevista coletiva, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia, defendeu a transparência dos dados. “Como qualquer sistema de informação, eventualmente nós temos momentos de instabilidade. A confiabilidade, a rastreabilidade, a segurança dos dados são devidamente garantidas porque esse é o compromisso do Ministério da Saúde e da Secretaria de Vigilância em Saúde com a população brasileira”, garantiu.

De acordo com o diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Macário, a pasta entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e solucionou o problema.

Só São Paulo tem acumulado 211.658 casos, que, sozinho, ultrapassa o total do Irã (200.262), França (196.083), Alemanha (190.299), Turquia (185.245) e México (165.455), por exemplo. O estado também é o que registra o maior número de óbitos: 12.232 vidas perdidas.

Outros oito estados já ultrapassaram a marca de mil óbitos cada. São eles: Rio de Janeiro (8.595), Ceará (5.460), Pará (4.469), Pernambuco (4.102), Amazonas (2.624),  Maranhão (1.645), Bahia (1.305) e Espírito Santo (1.265). Juntos, esses estados somam 41.697 mortes, ou seja, 85,1% de todos óbitos. Apenas Mato Grosso do Sul (MS) tem menos do que 100 mortes. Até o momento, o estado registra 40 mortes. (*) Por Bruna Lima e Maria Eduarda Cardim / Correio Braziliense



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