COVID-19: Região de Araçatuba, que inclui Penápolis, regride para fase vermelha no Plano São Paulo
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Governo de SP prorroga quarentena até 14 de julho; SP e cidades do ABC avançam para amarela e interior regride
Da Redação 26/06/2020A quarentena no estado de São Paulo foi prorrogada até o dia 14 de julho pelo governo de São Paulo. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira (26), em coletiva de imprensa para divulgar a atualização das flexibilizações nas cidades, conforme o plano de recuperação econômica estabelecido pelo estado.
"Nós vamos anunciar hoje o sexto período da quarentena que começa no dia 29 de junho e vai até o dia 14 de julho. Estamos completando 100 dias de quarentena no próximo dia 1º de julho", disse o governador João Doria (PSDB).
De acordo com o governo, a maior parte do estado retorna ou permanece na fase vermelha, a mais restritiva.
A cidade de São Paulo e 14 municípios da Grande São Paulo passam para a fase amarela e poderão abrir restaurantes, bares e salões de beleza. A orientação do Comitê de Saúde, entretanto, é para que a reabertura dos estabelecimentos só ocorra a partir do dia 6 de julho.
Atualmente, a capital está na fase laranja, em que estão liberados o comércio de rua, shoppings e outros serviços não essenciais.
As regiões de Araçatuba, Rio Preto, Sorocaba e Bauru retornaram à fase vermelha. Marília, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Registro não avançaram e seguem, também, com autorização para o funcionamento apenas dos serviços essenciais.
Regiões rebaixadas para a fase vermelha:
Araçatuba
Rio Preto
Sorocaba
Bauru
Franca
Permanecem na fase vermelha:
Marília
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
Registo
Fase Laranja
Barretos
Parte da Grande SP
Amarela
São Paulo
São Bernardo do Campo
Diadema
São Caetano do Sul
Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Itapecerica da Serra
Cotia
Embu
Embu-Guaçu
Juquitiba
São Lourenço da Serra
Taboão da serra
Vargem grande paulista
Capital
O avanço para medidas menos restritivas ocorre na semana em que a capital paulista teve recorde de 19 mil novos casos diários, na última quarta-feira (24). A gestão municipal justificou o número por uma correção do acumulado semanal após instabilidade em sistema do Ministério da Saúde.
Desde o início da semana, o governo sustenta que a epidemia na cidade está em fase de controle e que o interior se tornou epicentro da doença no estado, superando a capital em número de novos casos. Entretanto, conforme mostrado pelo G1 nesta sexta, o estado contabiliza 25 mil casos de Covid-19 a menos na cidade de SP que prefeitura.
PLANO SÃO PAULO
Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS). A Grande São Paulo foi subdividida em outras 6 regiões, uma para a capital e outras 5 para cada grupo de cidades da região metropolitana. A flexibilização da quarentena é feita de modo diferente em cada uma dessas regiões.
Os cinco critérios que baseiam a classificação das regiões são:
ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
total de leitos por 100 mil habitantes;
variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
O critério que tem maior peso na classificação de cada região é a variação de novas internações (peso 4), seguido pela taxa de ocupação de UTIs (peso 3). Especialistas criticaram o plano quando ele foi lançado, pois discordam do peso diferente e das notas de corte de cada critério.
Esses critérios definem em qual das cinco fases de permissão de reabertura a região se encontra:
Fase 1 - Vermelha: Alerta máximo
Fase 2 - Laranja: Controle
Fase 3 - Amarela: Flexibilização
Fase 4 - Verde: Abertura parcial
Fase 5 - Azul: Normal controlado
(*) Com informações do G1
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