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Covid-19: Rio de Janeiro não vai reabrir salões de beleza e academias

Saúde

Baseado em decisão do STF, governo fluminense não acatará decreto

Todas as medidas restritivas já impostas permanecem em vigor até 31 de maio, conforme previsto em decreto do governador Wilson Witzel

Todas as medidas restritivas já impostas permanecem em vigor até 31 de maio, conforme previsto em decreto do governador Wilson Witzel. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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Mesmo com o decreto publicado ontem (11) em edição extra do Diário Oficial da União que incluiu academias de ginástica, cabeleireiros, barbearias e salões de beleza como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, o Rio de Janeiro não vai liberar essas atividades por enquanto.

O governo do estado informou que não vai acatar o decreto presidencial, com base na decisão do Supremo Tribunal Federal  que deu aos estados e municípios o poder de definir que medidas adotar para evitar a propagação da covid-19, de acordo com a realidade local. Portanto, todas as medidas restritivas já impostas permanecem em vigor até 31 de maio, conforme previsto em decreto do governador Wilson Witzel.

Estão mantidos o fechamento de escolas públicas e privadas, creches e instituições de ensino superior; de cinemas, teatros e afins e a suspensão de eventos esportivos, culturais, shows, feiras científicas, entre outros, em local aberto ou fechado. Academias, centros de lazer e esportivos e shoppings também devem permanecer fechados, bem como a população fluminense não deve frequentar praias, lagoas, rios, piscinas públicas e clubes.

A Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro recomendaram que o estado decrete o isolamento total, conhecido como lockdown. A medida está em estudo pelo governo.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que, caso tome alguma iniciativa no sentido de autorizar o funcionamento de outros tipos de estabelecimentos, irá informar a imprensa e a população. “As medidas da Prefeitura do Rio têm sido tomadas com a comunidade científica, conforme a análise da curva de avanço da doença, sempre com foco na prevenção do contágio e preocupação com a vida das pessoas.” (*) Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro


Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil



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