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Covid-19: São Paulo ganhará hospital de campanha dia 27

Saúde

Unidade ficará no estádio do Pacaembu e terá 200 leitos

Nessas unidades, os pacientes permanecem até que possam ser transportados a um local permanente

Nessas unidades, os pacientes permanecem até que possam ser transportados a um local permanente. Foto: Agência Força Aérea/SGT Rezende

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, informou hoje (23) que o hospital de campanha para pacientes do novo coronavírus, instalado no estádio do Pacaembu, deverá ser entregue na próxima sexta-feira (27). Haverá 200 leitos de baixa complexidade, cada um com um respirador mecânico.

Os hospitais de campanha oferecem um atendimento temporário. Nessas unidades, os pacientes permanecem até que possam ser transportados a um local permanente. Por isso, os cuidados oferecidos se restringem aos de observação do quadro de saúde.

"A ideia inicial era que a obra ficasse pronta em dez dias, mas o pessoal está correndo para ficar concluída já nesta [próxima] sexta-feira e esse espaço ser utilizado na terça-feira da semana que vem", afirmou Covas ,que participou hoje da abertura da Campanha de Vacinação contra a gripe (influenza H1N1), que se inicia pela imunização de pessoas com idade a partir dos 60 anos e profissionais de saúde.

A administração do hospital de campanha ficará a cargo do Hospital Israelita Albert Einstein e mais de 1.500 profissionais formarão as equipes que atenderão no local. O total de verbas destinadas para a construção das acomodações soma R$ 35 milhões.

Perguntado por jornalistas se a prefeitura dispõe de uma reserva de recursos para cobrir eventuais aplicações futuras, Bruno Covas respondeu que talvez seja necessário retirar valores de outras áreas. Ele assegurou que havia R$ 2 bilhões em caixa e que priorizará a alocação dos recursos para ações de enfrentamento ao novo coronavírus, ainda que isso signifique paralisar obras públicas.


CALAMIDADE PÚBLICA

"A gente tem tranquilidade. Inclusive, a decretação de calamidade pública permite que algumas metas fiscais não sejam cumpridas. Essa é uma das consequências da decretação de calamidade pública. Então, do ponto de vista fiscal, por enquanto, a gente tem toda a tranquilidade. Vamos conseguir gastar além de todo o gasto que a gente tinha na área de saúde, mas com esses gastos extras, que não estavam previstos", afirmou.

O estado de calamidade pública foi decretado (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-03/covid-19-sao-paulo-anuncia-estado-de-calamidade-publica) por Covas e pelo governador do estado, João Doria, na última sexta-feira (20). Na ocasião, Covas anunciou que a cidade de São Paulo ganhará mais 490 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além do hospital de campanha do Pacaembu, um outro será construído no Complexo do Anhembi, com 1,8 mil leitos.

O prefeito também informou que a prefeitura já estuda construir outros hospitais de campanha na capital e que vem procurando terrenos disponíveis. "Como a gente ainda está conhecendo o comportamento da doença, não sabe exatamente o quanto nós vamos ter [de infectados], esses espaços já estão garantindo, mas estamos buscando outros locais aqui na cidade de São Paulo, para, se for o caso, adaptar", finalizou. (*) Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo



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