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Decretos poderão flexibilizar atividades religiosas e uso de máscaras

Cidade

Prefeito Célio de Oliveira (sem partido) deve editar novas normas nesta quarta-feira (22)

Santuário São Francisco de Assis está entre os templos que poderão voltar a receber público

Santuário São Francisco de Assis está entre os templos que poderão voltar a receber público. Foto: Divulgação

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O prefeito de Penápolis, Célio de Oliveira (sem partido), disse na tarde de hoje (20), durante boletim exibido nas redes sociais que, provavelmente, assinará decreto amanhã (22), estabelecendo novas medidas para conter o avanço da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.

Uma delas, segundo o chefe do Executivo, seria o uso obrigatório de máscaras de proteção para todas as pessoas que circularem nas ruas. O decreto ainda determinaria que estabelecimentos comerciais que estejam funcionando, como supermercados, farmácias, açougues, padarias, entre outros, forneçam o acessório para todos os funcionários.

Conforme Oliveira, o uso já é obrigatório em vários municípios do Brasil e, diante disso, o Comitê de Gerenciamento de Crise Coronavírus realizará uma reunião emergencial na manhã desta quarta-feira, para que o município adote a nova medida o mais rápido possível.


MISSAS E CULTOS

O novo decreto também poderá permitir o retorno gradual de atividades religiosas, como cultos e missas, que poderão ser realizadas desde que sejam respeitadas algumas medidas, como uso de máscaras de proteção, distanciamento mínimo e a lotação máxima de 30% a 40% da capacidade dos templos.

Uma das propostas seria realizar as celebrações em dias e horários diferentes, evitando a aglomeração de pessoas. “Entendemos que o aspecto espiritual é muito importante neste momento e, por isso, editaremos um novo decreto para realização de cultos, missas e outras atividades religiosas”, explicou o prefeito.

Com relação à expectativa que existe sobre uma eventual reabertura das escolas e também do comércio, Oliveira destacou que, por enquanto, não há nenhuma possibilidade de volta dos alunos às salas de aula e que o município tem que seguir as determinações do novo decreto do Governo de São Paulo, que prorrogou a quarentena no Estado até 10 de maio.

“Prefeitos de alguns municípios liberaram o funcionamento mas, algumas horas depois, foram obrigados a revogar os decretos. Nós teremos uma reunião amanhã, às 10h30, com setores do comércio, justamente para explicar isto. Existe uma pressão muito grande para abertura das atividades e até penso, como gestor, que isto poderia ser possível, mas legalmente estamos impedidos de fazê-lo pois, o que vale hoje é o decreto assinado pelo governador João Doria (PSDB)”, ressaltou.



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