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Deic realiza operação contra pessoas que recebiam dinheiro de golpes pelo Whatsapp

Polícia

Foram cumpridos 7 mandados em Araçatuba, Birigui, Coroados e Glicério

Policiais apreenderam 45 cartões bancários com nomes diversos e cinco celulares

Policiais apreenderam 45 cartões bancários com nomes diversos e cinco celulares. Foto: Polícia Civil/Divulgação

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Policiais civis do Deic (Divisão Especializada em Investigações Criminais) cumprem, nesta terça-feira (5), sete mandados de busca e apreensão em Araçatuba, Birigui, Coroados e Glicério, contra pessoas investigadas de participarem em golpes pelo Whatsapp.

Os trabalhos são coordenados pelo 9º DP (Distrito Policial) do Distrito Federal, que apura o estelionato aplicado em uma família de Brasília que perdeu aproximadamente R$ 30 mil. A Deic ajudou no trabalho investigativo de campo e no Serviço de Inteligência.

Um mandado também foi cumprido em Cuiabá (MT). O grupo investigado na região seria apenas parte da organização, que atua em todo o Brasil. Nas buscas, os investigadores apreenderam 45 cartões bancários com nomes diversos - possivelmente usado nas fraudes -, bem como cinco celulares.

Segundo apurado, um dos considerados gerentes da organização criminosa já teria sido preso e, nesta fase, foram feitas diligências para recolher provas dos suspeitos, que emprestariam as contas bancárias para os estelionatários receberem o dinheiro das vítimas.

Para cometer os crimes, os integrantes usavam fotografia de um familiar no Whatsapp e mensagem com uma linha diferente da original. A partir daí, ele passava a enganar as pessoas - na maioria das vezes simples ou idosas -, se passando pelo parente e as convencendo em fazer transferências de quantias altas em dinheiro.


CONTEIROS

Já no caso investigado pela Polícia Civil do DF, quatro pessoas de uma mesma família tiveram o prejuízo em torno de R$ 30 mil, ao fazerem depósito nas contas alvos da operação de hoje, chamadas de “conteiros”.

Eles são acusados de refazer a transferência dos valores para os “gerentes” do grupo criminoso ou sacar em espécie, repassando para um responsável que, por sua vez, entregava para o “diretor”. Em troca, os “conteiros” recebiam entre 10% e 20% da quantia.

A investigação ainda apontou que um dos “gerentes” recebiam os mesmos percentuais, enquanto o restante ficava com a organização. Ao todo, participaram da operação na região 28 policiais civis e utilizadas sete viaturas.



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