DNA de ex-militar do Exército é achado em carro usado no mega-assalto de Araçatuba
Região
Suspeito de participar de um assalto a um carro-forte foi preso no dia 29 de outubro, em Campinas (SP)
Da Redação 11/12/2021O DNA de um ex-militar do Exército foi encontrado em um dos carros usados pela quadrilha que espalhou explosivos, fez moradores de escudo humano e roubou duas agências bancárias de Araçatuba (SP).
Suspeito de participar de um assalto a um carro-forte, Ademir Luiz Rondon foi preso no dia 29 de outubro, em Campinas (SP), durante ação da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos. Ele segue à disposição da Justiça em uma penitenciária de Avaré (SP).
Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a colaboração do ex-militar com o crime organizado acontece desde 2015, quando se envolveu no fornecimento de armamentos para quadrilhas, motivo que resultou no seu desligamento do Exército.
A Polícia Federal investiga o envolvimento de Ademir no ataque às agências bancárias de Araçatuba. Há a suspeita, inclusive, de que o ex-militar do Exército seja um dos criminosos responsáveis por exercer papel de liderança dentro da organização.
RESUMO DO ATAQUE EM ARAÇATUBA
Grupo de 30 criminosos atacou três agências bancárias. Em duas delas, os bandidos conseguiram levar dinheiro; a terceira teve apenas os vidros atingidos por tiros; o valor não foi informado;
Veículos foram incendiados para fechar vias e atrapalhar a chegada da polícia;
Criminosos fizeram moradores e motoristas reféns, sendo que algumas das vítimas foram feitas de “escudo humano”; grupo também usou drone para monitorar a chegada da polícia;
Três pessoas morreram na cidade, entre elas, um criminoso; outras cinco ficaram feridas, incluindo o jovem que teve os pés amputados;
Dois suspeitos de participar do crime morreram em outras cidades, sendo um em Sumaré e outro em Piracicaba;
17 suspeitos foram presos;
Ruas do Centro de Araçatuba foram isoladas, pois explosivos foram espalhados pela cidade; Gate apreendeu 98 bombas; trabalho para detonar e desativar levou mais de 30 horas;
Explosivos deixados por criminosos tinham sensores para ativar explosões; outros eram acionados a distância (mensagem ou ligação). (*) Por g1.com
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.