Doria e Virgílio propõem que as prévias sejam concluídas no próximo domingo
Política
Indefinição nas prévias do PSDB é secundária em legenda desunida
Da Redação 22/11/2021O governador João Doria e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, divulgaram na noite deste domingo uma nota conjunta em que pedem que o processo de votação das prévias do PSDB para a escolha do candidato do partido a presidente da República, interrompidas hoje devido à falhas no sistema de votação por aplicativo, seja retomado e concluído no próximo domingo, 28. Eles defendem que o sistema de votação por aplicativo seja revisto para garantir a lisura da eleição.
Os dois candidatos já haviam alertado para a fragilidade do aplicativo desenvolvido pela Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faugrs), sediada em Pelotas (RS), e chegaram a pedir que as prévias fossem realizadas apenas por meio das urnas eletrônicas cedidas pelo TSE, como aconteceu neste domingo em Brasília, mas a direção do partido insistiu na utilização do aplicativo.
“Foi alertado durante todo o processo sobre a fragilidade do aplicativo e os problemas de instabilidade e insegurança que o modelo proposto poderia trazer para as primárias. Mesmo diante dos alertas de ambas as campanhas e da Kryptus, auditoria contratada pelo próprio partido para garantir a lisura da eleição, a direção do PSDB optou por manter o contrato com a FAUGRS (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sediada em Pelotas) e o uso da plataforma”, dizem Doria e Virgílio na nota conjunta divulgada no início da noite deste domingo.
Os dois candidatos pedem que o sistema de votação por aplicativo seja revisto e as falhas solucionadas. “Diante das inúmeras falhas do próprio aplicativo, ocorridas durante o todo o processo de votação, neste domingo, 21, se faz necessário o ajuste imediato do aplicativo. É urgente retomar o processo de escolha do candidato em respeito aos filiados tucanos e o seu direito de votar”, disseram Doria e Virgílio.
Os dois propuseram à direção do PSDB que as prévias sejam retomadas no próximo domingo, 28, enquanto que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defende que a votação seja retomada apenas no dia 22 de fevereiro, o que é um equivoco total, uma vez que o partido seria prejudicado com a demora em definir seu candidato e dar início às negociações para a construção de uma chapa que enfrente a polarização entre Lula e Bolsonaro. “Prolongar ainda mais o processo de prévias seria um desrespeito aos filiados tucanos e ao processo democrático”, conclui a nota de Doria e Virgílio.
NOTA EM RESPEITO AOS FILIADOS DO PSDB
Desde o início do processo de prévias, as campanhas dos candidatos do PSDB à presidência da República, João Doria e Arthur Virgilio, defenderam a ampla participação de todos os filiados.
Defenderam também a utilização de urnas eletrônicas, que regem o sistema eleitoral brasileiro de forma segura, simples e transparente.
Foi alertado durante todo o processo sobre a fragilidade do aplicativo e os problemas de instabilidade e insegurança que o modelo proposto poderia trazer para as primárias.
Mesmo diante dos alertas de ambas as campanhas e da Kryptus, auditoria contratada pelo próprio partido para garantir a lisura da eleição, a direção do PSDB optou por manter o contrato com a FAUGRS (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sediada em Pelotas) e o uso da plataforma.
Diante das inúmeras falhas do próprio aplicativo, ocorridas durante o todo o processo de votação, neste domingo (21), se faz necessário o ajuste imediato do aplicativo.
É urgente retomar o processo de escolha do candidato em respeito aos filiados tucanos e o seu direito de votar.
Tanto Doria quanto Arthur Virgílio defendem a data do dia 28 de novembro, próximo domingo, para que o processo de prévias se encerre de forma rápida, eficiente e justa. Lembrando que o prazo já era previsto em resolução pela Comissão das Prévias como um possível segundo turno.
Prolongar ainda mais o processo de prévias seria um desrespeito aos filiados tucanos e ao processo democrático.
João Doria e Arthur Virgilio
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