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Educação à Distância da Apae se reorganiza para atender a demanda

Cidade

Novo modelo de trabalho estará vigorando enquanto durar o período de isolamento social

Para os alunos que não dispõem do recurso digital e não conseguem ir à unidade, os professores vão até eles

Para os alunos que não dispõem do recurso digital e não conseguem ir à unidade, os professores vão até eles. Foto: Divulgação

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A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Penápolis, por conta da pandemia, reconhece que a educação brasileira passa por um momento ímpar nesse momento e a instituição como escola de Educação Especial, não é exceção.

Diante da suspensão do atendimento presencial, por causa do novo coronavírus, a Covid-19, a Apae se reorganizou para atender a demanda baseada nas novas orientações educacionais.

Implantou um novo modelo de trabalho que estará vigorando enquanto durar o período de isolamento social, e por também ter interesse na prestação de serviços à distância.

Conforme explicou a diretora administrativa Iara Alves de Lima, a Educação a Distância (EAD) é destinada aos alunos de cada ano escolar, sendo que as atividades serão disponibilizadas semanalmente para cada turma, por meio de mídias digitais disponíveis, impressos e outros.

“A entrega dos materiais pedagógicos individualizados e as orientações aos pais ou responsáveis são oferecidas presencialmente pelos professores na unidade escolar. As atividades são monitoradas pelos mesmos, através das mídias sociais ou nas próprias atividades devolvidas na escola”, relatou.

Como trata-se de um experimento novo para muitos, e estudar em casa (sozinho) não faz parte do paradigma da maioria e não há um professor orientando o tempo todo, a entidade tem se esforçado para obter um ótimo rendimento.

Esse esforço, segundo a entidade, é buscar um bom relacionamento durante a entrega de atividades e as devolutivas dos pais durante os retornos semanais, que são presenciais ou por redes sociais como o WhatsApp.

“Para os alunos que não dispõem do recurso digital e não conseguem vir à unidade, a escola vai até eles utilizando os motoristas que realizavam o transporte escolar”, garantiu Iara.

CLIENTELA

A diretora da Apae informou que os alunos que frequentam a ‘Escola de Educação Especial’ da Apae, em sua maioria, são reconhecidas por múltiplas situações de vulnerabilidade, que estão associadas às necessidades objetivas e subjetivas das pessoas.
Avaliou que o trabalho de toda equipe da escola é delicado e amplo, pois têm que ter a percepção das necessidades relacionadas às condições precárias de vida, privação de renda, experiências de violência entre outras que afetam o aluno.

“Os professores têm o conhecimento de quais são as necessidades de cada aluno e a primeira preocupação foi com relação à alimentação, pois a maioria tem na merenda escolar sua refeição principal, quando não a única”, revelou.

Diante disso, foi elencada também a necessidade de oferecer materiais de higiene pessoal para que os alunos, juntamente com as famílias, pudessem colocar em pratica as medidas de higiene para prevenção.

“Desde o mês de abril a instituição fornece merenda/marmitas para os alunos selecionados por uma avaliação entre o professor e a assistente social”, finalizou.



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