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Educação municipal de Penápolis manterá opção de ensino remoto nas unidades

Educação

Nas escolas estaduais e privadas, aulas presenciais voltaram a ser 100% obrigatórias

Na rede municipal, ensino remoto será mantido aos alunos que desejarem essa modalidade

Na rede municipal, ensino remoto será mantido aos alunos que desejarem essa modalidade. Foto: Arquivo/JI

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Diferentemente da rede estadual e privada de ensino que, desde ontem (18), as aulas presenciais voltaram a ser obrigatórias para 100% dos alunos, a municipal manterá o ensino remoto aos estudantes que desejarem essa modalidade. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Educação de Penápolis, José Carlos Pansonato Alves, o Zeca.

Conforme explicou o titular da pasta, cada município tem autonomia para tomar a decisão neste sentido, o que está sendo feito no município. No início de setembro, as escolas e creches já haviam retomado as aulas com autorização para a presença de até 100% dos alunos matriculados, porém, com a opção do ensino remoto para aqueles que optassem.

Zeca ressaltou que entende não haver necessidade de mudança por enquanto, principalmente, porque a adesão dos alunos às aulas presenciais tem sido muito positiva. “As unidades estão tendo a participação de quase todos os estudantes, o que tem nos deixados satisfeitos. Percebemos que esta retomada tem acontecido de forma natural e com grande adaptação à maneira como se está sendo trabalhado em sala de aula”, analisou.

O secretário frisou que ainda existem pais de estudantes que não querem que os filhos vão à escola por uma questão de saúde. “Entendemos que existem diferentes casos e situações nas famílias que não as permitem maior confiança para o retorno”, destacou. Zeca afirmou que todas as escolas municipais mantêm as medidas de segurança, com a utilização de álcool gel, máscaras e distanciamento entre as carteiras nas salas.

O titular da secretaria completou que algumas unidades tiveram problemas com crianças positivadas para a Covid-19, o novo coronavírus, mas que, nas últimas semanas, os casos diminuíram consideravelmente. “Houve algumas salas fechadas por conta disso, medida adotada dentro de nossos protocolos de segurança. No entanto, tivemos grandes evoluções e tudo é acompanhado, numa parceria com a Saúde”, observou.


ESTADO

Na semana passada, o Governo de São Paulo anunciou que as aulas presenciais voltariam a ser obrigatórias para 100% dos alunos da rede estadual. A medida passou a valer desde ontem (18) e também serve para as instituições privadas e municipais, porém, elas terão prazos definidos pelo conselho de educação para se adaptarem.

Na oportunidade, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, explicou que os estudantes só poderão deixar de frequentar as unidades mediante apresentação de justificativa médica, ou aqueles que fazem parte do grupo de exceções, definidos em gestantes e puérperas; com comorbidades com idade a partir de 12 anos, que não tenham completado ciclo vacinal contra a Covid-19 e menores de 12, que pertencem a grupos de risco para o coronavírus ou condição de saúde de maior fragilidade.

Todos os protocolos sanitários serão mantidos até o final de outubro, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com sua capacidade física. A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro e, por consequência, a descontinuidade do revezamento entre os estudantes nas aulas presenciais.


VACINAÇÃO

Soares ainda elencou que a imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garantirá maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose. “Fizemos todos os investimentos necessários para o cumprimento dos protocolos e essa volta tem total respaldo do Comitê Científico do Estado”, destacou.

Na rede pública, são cerca de 3,5 milhões de alunos distribuídos em mais de 5,4 mil escolas em todo o Estado. O uso de máscara por parte dos estudantes e funcionários permanece obrigatório para todos, assim como a utilização de álcool em gel e equipamentos de proteção individual, por parte de professores e demais servidores.


SINDICATO

Em nota, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) considerou a medida “desnecessária, descabida e perigosa”. Na avalição da entidade, as escolas não têm condições de cumprir os protocolos de segurança contra a Covid-19. O sindicato ainda alega que, em diversas instituições, não há funcionários de limpeza para garantir a higienização das unidades.

Em setembro de 2020, o Estado retomou as aulas presenciais durante a pandemia, mas manteve um percentual limitador de 35% dos alunos matriculados por dia. No período da fase emergencial, em março deste ano, as instituições ficaram abertas apenas para acolhimento de crianças em situação de maior vulnerabilidade e oferta de merenda. Em abril, as unidades foram liberadas para voltar a receber os estudantes, desde que mantendo a capacidade máxima de 35%.

No início de agosto, o governo estadual liberou o retorno às aulas presenciais com 100% ocupação respeitando os protocolos sanitários, o que em algumas unidades exigiu revezamento de grupos. Apesar da autorização, o envio do estudante para a sala era facultativo aos pais. Na ocasião, as prefeituras também tinham autonomia para definir datas e regras de abertura.



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