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Educação se manifesta sobre fogo em cortina de escola

Cidade

O aluno identificado como autor do delito foi suspenso pela escola, mas não será expulso

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Nas últimas semanas, nas redes sociais, o vídeo que registrou uma cortina incendiada dia 27 de novembro em sala de aulas numa escola estadual na região central de Penápolis viralizou e tomou conta de vários grupos no Facebook e WhatsApp.
A partir daí surgiram questionamentos sobre quais foram (ou seriam) os procedimentos adotados pela direção da escola, bem como da Diretoria Regional de Ensino em relação ao aluno, já que se tratava de patrimônio público sendo depredado por quem mais devia cuidar.

Conforme apurado, o autor do sinistro que agiu sozinho, teria colocado fogo no canto da cortina, acreditando que somente aquele local ficaria chamuscado. Mas como a cortina estava bem ressecada o fogo se alastrou e tomou grande proporção, deixando o aluno em desespero.

Quando ele pediu ajuda a um funcionário para debelar o incêndio também chegaram outros alunos, que filmaram o ato e propagaram pelo internet.

O vídeo publicado não mostra o autor, pois foi feito por alunos de outras salas que foram ao local acompanhar o servidor acionado para apagar o fogo.


RESPOSTA

A reportagem do Interior ouviu a Secretaria de Educação do Estado, que respondeu quais foram os procedimentos adotados pela escola.

Segundo a nota, a Diretoria Regional de Ensino de Penápolis, assim que identificado o princípio de incêndio, um funcionário apagou, acionou a Ronda Escolar e registrou um boletim de ocorrência.

O aluno identificado como autor do delito foi suspenso e os responsáveis serão solicitados a repor os danos causados, inclusive um supervisor de ensino foi enviado à unidade para acompanhar o caso.
O Conselho de Escola irá se reunir para analisar quais medidas pedagógicas serão adotadas.

Nesse caso, uma reunião aconteceu ontem (6), e depois de ouvidas todas as partes, decidiu-se pela não exclusão do aluno, mas ele será acompanhado em 2020, durante o ano letivo.

A direção incluirá o caso na Plataforma Conviva (Placon) onde cada aluno tem seu histórico de ocorrências de fácil acesso à equipe gestora. Isso pode auxiliar em diversas questões, inclusive em conselhos de classe e acompanhamento da vida do aluno.

A escola, segundo a Secretaria, intensificará as rodas de conversa com os alunos para promover um ambiente escolar positivo, solidário, integrador e acolhedor.

A Diretoria de Ensino se colocou à disposição dos pais ou responsáveis pelos alunos para quaisquer esclarecimentos.

AÇÃO 

O ato praticado pelo aluno gerou um fato inusitado, mas benéfico para a escola. Conforme apurado junto a direção da unidade, alunos de outras salas se prontificaram a recuperar o prejuízo causado pelo colega, pintando as paredes da sala.

A partir daí, outra sala foi também passou por pintura, o que poderá desencadear um processo solidário para que outros alunos “entrem na onda” e também levem essa ação social para as demais salas da unidade escolar.



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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