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Em tempos de pandemia, escola estadual descobre talento nas artes plásticas

Educação

Ele foi observado pelo professor Renato Paes, que tratou de incentivar e instigar esse potencial

Samuel Mazaia, da EE Joana Helena de Castilho Marques, descobriu seu talento nas artes plásticas

Samuel Mazaia, da EE Joana Helena de Castilho Marques, descobriu seu talento nas artes plásticas. Foto: Divulgação

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Numa época em que as questões estéticas são discutidas com o olhar perdido em direções tão díspares, surgem novos talentos. Nas artes plásticas, o garoto Samuel Mazaia, estudante da escola estadual Joana Helena de Castilho Marques, de Penápolis, é a revelação de um potencial artístico raro.

Ele fora observado pelo professor Renato Paes, que tratou de incentivar e instigar esse potencial. Em tempos de pandemia, o jovem está descobrindo e aperfeiçoando técnicas e sobre a tela, emergindo toda a sua arte de forma comovente.

Para o diretor da escola, professor Luiz Claudio Tonchis, um dos incentivadores, as primeiras telas já se impõem como forma de coragem, ao saltar os finos limites da moldura e entrar diretamente em contato com o observador e, o melhor: instaurando sentido por meio das categorias plásticas.

Para Mazaia, a pintura é a possibilidade de conhecer o novo, de poder transbordar um pouco de si mesmo. “Pintar me dá prazer e é uma das minhas formas de expressão. Ela é uma linguagem da qual se valem de todos os elementos constitutivos do espírito, como intuição, percepção, sentimento e pensamento. Elas se dão na profusão de imagens abstratas que vão surgindo na tela de repente e sem planejamento prévio”, explicou.

O diretor acrescentou que, mesmo sendo jovem e iniciante, a pintura que faz é genuína. “O que se dá neste trabalho é a tensão máxima com o mínimo de ingredientes. Assim, consiste num traço vívido da pós-modernidade, bem como o tom e a cor se dispõem de tal modo que, deles, emergem imagens possíveis”, destacou.

Tonchis reforça que os trabalhos feitos pelo estudante são uma profusão primordial dinâmica que geram as obras e lhe confere energia e originalidade. “São formas que se interpenetram e implodem dentro da moldura como recortes da condição humana. O embate de espessuras e linhas na fisiologia de cores e formas resume o postulado dialético dessas magníficas obras. É um talento nato e precoce”, finalizou.



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