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Empresas penapolenses exportam US$ 41,6 milhões de dólares para nove países

Economia

Dados foram divulgados recentemente e estão disponíveis no site do Ministério da Economia

Produção de couros representa mais de 90% das exportações

Produção de couros representa mais de 90% das exportações. Foto: Divulgação

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De janeiro a setembro deste ano, as empresas penapolenses exportaram US$ 41,6 milhões de dólares em produtos e serviços para nove países. Os dados foram divulgados recentemente e estão disponíveis no site do Ministério de Economia.

Com o resultado, o município passa a ocupar a 622ª posição no ranking nacional e o 164º lugar no estadual. Segundo os números, a balança comercial de Penápolis nos primeiros nove meses está superavitária em US$ 36,4 mi, resultado da diferença entre as exportações e as importações de US$ 5,21 mi.

Para se ter uma ideia, considerando uma taxa de câmbio de R$ 4 por dólar, o total de reais em exportações chega a R$ 150 milhões. O destaque fica para a produção de couros, que representa mais de 90% das exportações, seguido de sementes, produtos de plástico, confecção de camisas masculinas, uniformes, máquinas de uso agrícola, entre outros.


PAÍSES

A China é o país que mais recebe as mercadorias locais, totalizando 59%, seguido por México (31%), Argentina (3,7%), Uruguai (3,1%), Itália (1,6%), Honduras (0,47%), Nicarágua (0,17%), África do Sul (0,091%) e Angola (0,38%).

No entanto, a análise do desempenho da cidade em comparação ao mesmo período do ano passado evidencia uma redução das exportações de 16,28% e de 38,2% das importações. De janeiro a setembro de 2018, Penápolis exportou US$ 49,69 milhões e importou US$ 8,43 mi, obtendo um saldo de US$ 41,26 mi.

Já as importações feitas por Penápolis, 27% foram de produtos orgânicos, correspondendo a US$ 1,41 milhão. Outros materiais chegam ao município, como polímeros acrílicos, produtos vegetais não especificados, caixas de fundição, microfones e seus suportes, facas e lâminas, instrumentos e aparelhos para análises físicas e químicas, entre outros.

Os países que mais importam para a cidade são Alemanha, com 31%, Índia (17%), China (16%), Itália (8%), Estados Unidos (7,9%), Espanha (6,9%), Japão (5,6%) e Peru (3,2%).


VANTAGENS

Para o professor da FAC-FEA (Faculdade da Fundação Educacional de Araçatuba) e economista Marco Aurélio Barbosa, as exportações são importantes para a economia local, pois favorecem o desenvolvimento econômico, potencializando a geração de emprego e renda.

“Além disso, são indicativos de empresas competitivas e inovadoras, ou seja, as que exportam tem mais competitividade e geralmente investem mais em inovações. Destaca-se ainda que, ao se inserirem no mercado externo, elas ampliam seus mercados e as oportunidades, ficando menos dependentes em relação aos ciclos econômicos do país”, explicou.

Ele acrescentou que, para fomentar as exportações e promover a diversificação da pauta exportadora e a busca de novos mercados, é necessária a articulação do ecossistema empreendedor local, criando mecanismos e ferramentas de apoio as empresas com potencial de vendas no exterior.

“Isso é feito mediante a oferta de cursos, treinamentos, capacitações, contato com os órgãos de apoio a inserção internacional das empresas brasileiras, como, por exemplo, a Apex (Agência de Promoção e Apoio às Exportações), do governo federal”, destacou.

Barbosa observa que o órgão, juntamente com o Ministério da Economia, podem auxiliar as empresas a prospectar mercado, ajudando-as a compreenderem o sistema de comércio exterior do país que, hoje, utiliza-se da plataforma informatizada denominada Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior).

“Há várias maneiras de articular a estrutura produtiva local para aproveitar as políticas públicas de internacionalização disponíveis em especial pelo governo federal. Vale lembrar que a taxa de câmbio atual do país é favorável para as exportações, tendo em vista que o real está desvalorizado e, portanto, essa situação torna o produto nacional competitivo no mercado externo”, finalizou.



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