FERREIRA ENGENHARIA Horizontal topo

Energia elétrica tem aumento na tarifa de 15% na região

Região

Aumento foi aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)

Média total de crescimento nos preços da energia elétrica é de 14,97%

Média total de crescimento nos preços da energia elétrica é de 14,97%. Foto: Arquivo/JI

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Mal a população foi pega de surpresa com o aumento do preço do etanol nos postos, o novo “presente” foi a reajuste nas tarifas de energia elétrica para 234 cidades que tem o fornecimento pela CPFL Paulista e que está em vigor desde a última sexta-feira (8). O aumento foi aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Penápolis, Araçatuba, Birigui, Guararapes, entre outras, terão uma média total de crescimento nos preços da energia elétrica de 14,97%. Conforme o reajuste tarifário anual proposto pela empresa e aprovado pela agência, os consumidores de alta tensão terão um acréscimo de 16,42%, enquanto os de baixa tensão de 14,24%.

Aos clientes residenciais, é de 13,93%. Para chegar ao reajuste, a Aneel considerou os custos maiores da geração de energia, com sistema de transmissão e a distribuição, gerenciada pela CPFL Paulista, assim como demais encargos.

A justificativa foram os custos não gerenciáveis pela distribuidora, como aqueles decorrentes da crise hídrica vivida no segundo semestre do ano passado, o que exigiu fontes de energia de valor mais elevado.

A CPFL Paulista alegou que conseguiu atenuar o valor do reajuste com o compartilhamento de créditos tributários recuperados, que foram aproveitados pela distribuidora entre março de 2021 e fevereiro deste ano.


BANDEIRA

O aumento acontece alguns dias antes do fim da cobrança da bandeira de escassez hídrica nas contas de energia. Ele deve deixar de ser cobrada a partir do dia 16. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na última quarta (6).

O diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que a bandeira verde na tarifa de energia deve seguir até o final do ano, o que significa que elas não devem sofrer novos acréscimos até o final de 2022.

Ainda de acordo com ele, será mais tranquilo atravessar o restante do ano após o volume de chuvas registrado no final do ano passado, o que aumentou os reservatórios das usinas hidrelétricas. Atualmente, elas são responsáveis por 65% da geração de energia brasileira.

A bandeira de Escassez Hídrica foi criada no ano passado e fixava um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela está vigente desde setembro de 2021. A medida era necessária para compensar os custos com a geração de energia, segundo o governo.



COLÉGIO FUTURO - Horizontal topo

Comentários

Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.