Estado recomenda diminuição da capacidade em eventos e prorroga uso de máscara
Cidade
Recomendação pode ser decidida por município, de acordo com o cenário epidemiológico local
Ivan Ambrósio 13/01/2022Durante coletiva de imprensa na tarde de ontem (12) no Palácio dos Bandeirantes, o governo estadual recomendou que eventos esportivos, musicais e festas sejam feitos com 70% do público e mediante comprovante de vacinação.
Nos estádios, a medida será aplicada a partir do dia 23, quando inicia o Campeonato Paulista. A limitação foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB), como orientação às Prefeituras e não uma determinação. Não haverá restrições de funcionamento para estabelecimentos dos setores de comércio e serviços.
“Após a constatação de uma alta elevação no número de casos e deliberação dos médicos que compõe o Comitê Científico do Estado de São Paulo, o governo decidiu recomendar que organizadores de eventos públicos, especialmente os musicais e esportivos, para que reforcem medidas preventivas para evitar a disseminação da Covid-19”, explicou Doria.
PROTOCOLOS
Os eventos, ainda segundo anunciado, deverão disponibilizar álcool em geral e exigir o uso de máscaras dos participantes. A recomendação ainda prevê que os organizadores exijam do público a apresentação de comprovante de esquema vacinal completo - com as duas doses da vacina ou uma única do imunizante.
Há ainda a orientação para que as Prefeituras de todo o Estado reduzam em 30% a capacidade de público em eventos esportivos, musicais e atividades em geral que possam provocar aglomerações. Cada município possui autonomia para editar regras de restrição, de acordo com a realidade local.
Ainda durante a coletiva, o governador informou que foi prorrogado, até 31 de março, a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos e privados. A data foi sugerida pelo comitê de saúde que orienta a gestão de Doria.
As recomendações foram amparadas em orientação científica e são necessárias para contenção da evolução das taxas de contaminação do coronavírus, provocada especialmente pela variante ômicron, que é considerada mais transmissível. (*) Com informações do Governo de SP
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.