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Estudante de 15 anos é agredida em escola em Glicério

Região

Pai informou que a menina tem retardo mental moderado e autismo grau 2

Adolescente teve a parte de cima da roupa arrancada durante o ataque, que foi gravado e o vídeo divulgado por aplicativo de celular

Adolescente teve a parte de cima da roupa arrancada durante o ataque, que foi gravado e o vídeo divulgado por aplicativo de celular. Foto: Reprodução/Internet

COLÉGIO FUTURO - Horizontal meio da noticia

Uma estudante de 15 anos foi agredida em uma escola estadual em Glicério (SP), cidade vizinha a Penápolis, e teve a parte de cima da roupa arrancada durante o ataque, que foi gravado e o vídeo divulgado por aplicativo de celular.

Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado pelo pai da vítima, que contou que ela tem retardo mental moderado e autismo grau 2. O pai disse que foi chamado na escola pela direção e informado que a filha dele havia sido agredida por duas alunas.

Quando o homem chegou na escola a briga já havia sido separada por funcionários, mas uma das supostas agressoras estava pelo local, de acordo com ele. Ela estaria bastante nervosa e proferia xingamentos contra a vítima.


FERIMENTOS

Ainda de acordo com o pai, ele tentou conversar com a filha, que não quis dizer nada. Ela apresentava escoriações nas costas, quadril, cotovelo, cabeça e debaixo dos seios e foi levada para atendimento médico no posto de saúde da cidade.

No registro policial consta que há um vídeo das agressões circulando nas redes sociais, mas ele não havia sido apresentado à polícia. O pai da estudante representou pela investigação contra as autoras das agressões pelo ato infracional.


BRIGAS

A reportagem foi procurada por um leitor, que relatou que pais e alunos estariam revoltados com as brigas constantes que estariam ocorrendo nessa escola e que a direção não estaria tomando providências de forma adequada.

“Há alguns dias, a escola vem enfrentando problemas de brigas contínuas entre alunos. Hoje teve um caso de uma aluna ficar nua no meio de toda a escola e os inspetores não tiveram a atitude de conter. Demorou um tempo para a direção aparecer e tomar uma atitude”, relata o denunciante.

Ainda de acordo com ele, os próprios alunos e pais pedem providências e utilizaram as redes sociais nesta terça-feira para cobrar um posicionamento da escola. “A situação está preocupante, pois alunos não cumprem regras e a direção não tem pulso firme para tomar as medidas cabíveis” , argumenta o leitor.


SECRETARIA

A reportagem encaminhou e-mail para a assessoria de imprensa da Secertaria de Estado da Educação informando sobre o caso, perguntando sobre as providências que estão sendo tomadas e aguarda retorno.

Em resposta, a Pasta informou que repudia toda e qualquer forma de violência e lamenta o caso. "Assim que identificado o episódio durante o intervalo, três funcionárias que acompanhavam a movimentação dos alunos apartaram o conflito. Os responsáveis foram imediatamente chamados e o conselho escolar definiu que as estudantes acompanhem as aulas remotamente nesta semana", informa.

Ainda de acordo com a secretaria, um encontro da aluna vítima com profissional do Psicólogos nas Escolas está agendado para esta quarta-feira (27). Além disso, a equipe do Conviva SO (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar) acompanha o caso e irá implementar estratégias de conscientização sobre conflitos e cultura de paz na unidade escolar.

"A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados. A Diretoria de Ensino de Birigui designou um supervisor para apurar a conduta dos servidores no caso" , finaliza a nota (*) Agência Trio Notícias



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