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Ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman morre aos 81 anos

Política

Político passou por uma cirurgia no cérebro no último dia 19 de agosto

Ele passou mal e exames constataram sangramento no cérebro

Ele passou mal e exames constataram sangramento no cérebro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, morreu por volta das 13h neste domingo (1º), aos 81 anos. Ele estava internado desde 19 de agosto no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, após passar mal e ser submetido a uma cirurgia no cérebro.

A assessoria de imprensa do político informou que ele foi a unidade como parte do tratamento de um câncer na região cervical, mas passou mal e exames constataram sangramento no cérebro. Goldman passou por cirurgia e estava internado desde então.

O governador paulista João Doria lamentou a perda “para a família, para o estado e para o país” e decretou luto oficial de três dias no Estado de São Paulo. O governo ofereceu o Palácio dos Bandeirantes como espaço para o velório. No entanto, a família optou por fazer no Palácio 9 de Julho, onde fica a Assembleia Legislativa do Estado.

A Prefeitura de São Paulo também lamentou, em nota, a morte. “De deputado a ministro, tendo assumido o governo de São Paulo quando José Serra deixou o cargo para concorrer à presidência da República, Goldman foi um dos mais combativos políticos brasileiros, sempre defendendo as causas dos mais necessitados. Vai fazer falta à vida pública do país”.


TRAJETÓRIA

Alberto Goldman cursava engenharia, na Escola Politécina da USP, quando começou a se interessar pela política. Ele tinha 19 anos quando se filiou ao PCB (Partido Comunista Brasileiro). Ele foi diretor do Centro Acadêmico da Poli e diretor da UEE (União Estadual dos Estudantes).

Chegou a começar a fazer um curso de pós-graduação em Ciências Sociais na PUC, mas não terminou. Ele já estava trabalhando como engenheiro quando entrou para o MDB, que era o único partido da oposição durante o Regime Militar, que abrigava os militantes do PCB.

Goldman foi eleito deputado estadual duas vezes e presidiu a CPI sobre a invasão da PUC pela polícia em 1979. No mesmo ano, com o fim do bi-partidarismo foi para o PMDB (atual MDB), saindo em 1985 para o recém legalizado PCB (Partido Comunista Brasileiro).

Em 1987, ocupou a secretaria Especial de Coordenação do governo Orestes Quércia. Dois anos depois, retornou ao PMDB. Goldman foi deputado federal por seis mandatos e ministro dos Transportes do governo Itamar Franco.

Em 1997, rompeu com Quércia e foi para o PSDB. Em 2010, ele era vice-governador de São Paulo e assumiu como governador quando José Serra (PSDB) deixou o cargo para disputar a Presidência. (*) Com informações da Agência Brasil e do G1



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