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Fábrica de cédulas falsas de Birigui era a 3ª maior do país

Polícia

No laboratório, três pessoas foram presas em flagrante produzindo as notas em equipamentos sofisticados

Delegados da PF em entrevista coletiva exibem notas falsas feitas no laboratório em Birigui

Delegados da PF em entrevista coletiva exibem notas falsas feitas no laboratório em Birigui. Foto: Regional Press/Colaboração

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O laboratório gráfico de cédulas falsas de uma quadrilha desmantelada na última quinta-feira (2), durante a Operação Matriz 188 da Polícia Federal, em Birigui, é considerada a terceira maior estrutura já descoberta no país e era responsável pelo envio das notas para várias lugares.

O delegado chefe da PF em Araçatuba, Frederico Franco Rezende e Rodrigo Koehler concederam entrevista coletiva para dar detalhes das investigações. Rezende explicou que os trabalhos começaram após diversas apreensões de cédulas falsas terem ocorrido na região, motivo que motivou uma investigação detalhada com base em descobrir de onde surgiam estas notas.

Em meio às apurações, a delegacia da PF em Araçatuba encontrou apoio da unidade piloto de repressão a cédulas falas no país que ajudou, principalmente, na localização de alguns alvos, tendo em vista que é integrada por peritos e policiais especializados neste tipo de crime.

Com uma investigação detalhada, foi possível chegar a organização criminosa sediada em Birigui onde, durante a operação na quinta-feira, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. No laboratório, três pessoas foram presas em flagrante produzindo as notas falsas em equipamentos sofisticados, capazes de produzirem cédulas falsas em grande escala.

Os delegados ainda disseram que o laboratório está entre os três maiores do Brasil. Em um ano e meio de investigações, foram apreendidas cerca de 80 mil cédulas produzidas pela organização criminosa, o que atinge a cifra de mais de R$ 2 milhões.

Koehler, que é coordenador nacional da Unidade de Repressão a Falsificação de Moedas da Polícia Federal, explicou que há dez anos, quando a Casa da Moeda lançou a segunda família de cédulas de reais, foram inseridos vários itens de segurança que facilitaram a identificação e, além disso, adotados critérios de segurança, dentre eles processos gráficos diferentes, tornando a moeda brasileira no mesmo nível de segurança do euro.

“Isso exige muito tempo e dedicação para a falsificação, incluindo desde a aquisição de papel importado de alta qualidade, além de técnicas de impressão gráfica”, disse. Ainda de acordo com o delegado, as investigações conseguiram rastrear as notas com características deixadas conforme o local da impressão, como se fosse um DNA e, a partir daí, possível chegar a organização criminosa de Birigui. (*) Com informações do site Regional Press



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