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Família assassinada a tiros por vigilante é velada e sepultada em Braúna

Polícia

Autor, após matar ex, a mãe e o irmão dela, se suicidou

Caetano (1º do destaque) matou Mariana, Daiana e Igor, se suicidando na sequência

Caetano (1º do destaque) matou Mariana, Daiana e Igor, se suicidando na sequência. Foto: Regional Press/Colaboração

JARDIM DO LAGO 6 NOVO HORIZONTAL MEIO DA NOTÍCIA

Os corpos das três pessoas mortas pelo vigilante Leandro dos Santos Caetano, de 36 anos, foram veladas e sepultadas em Braúna. O autor, que se suicidou, também foi enterrado no cemitério do município. Ele assassinou a tiros a adolescente Mariana Pires Tondati Champan, de 16, a mãe dela, Daiana Cristina Pires, 39, e o irmão da jovem, Igor Markelli Ferreira Pires, 24.

Ele foram velados no Salão Paroquial. O crime ocorreu na noite de terça-feira (24), em uma residência na rua João Batista Puertas Sanches, no Novo Parque São Vicente. Segundo o que foi apurado pela polícia, testemunhas informaram que Caetano matinha um relacionamento amoroso com a garota há aproximadamente dois anos, porém, a relação era conturbada e o casal separava e reatava com frequência. Houve relatos que a adolescente estaria grávida, no entanto, familiares desmentiram.


TIROS

Pouco depois das 17h, o vigilante foi até a residência das vítimas em uma motocicleta Honda Titan e portando um revólver de calibre 38. No imóvel, não havia sinais de arrombamento, o que leva a entender que ele entrou sem resistência. Quando os policiais chegaram, encontraram um cachorro da raça Pitbull morto a tiros, atrás de um portão metálico.

Daiana estava sem vida sentada no sofá da sala e Mariana caída no chão do mesmo cômodo e de joelhos. O corpo do vigilante estava sobre o dela, de lado. Ele segurava a arma. Já o irmão da adolescente estava no chão do banheiro. O Resgate do Corpo de Bombeiros esteve na residência, mas todos estavam sem vida. Perícia foi feita pelo IC (Instituto de Criminalística).

Foram apreendidos, além do revólver, oito cartuchos deflagrados. Também foi recolhido um projétil encontrado na parede, a mochila de Caetano, que continha duas blusas de frio e três celulares. Os corpos foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba, onde passaram por exame necroscópico. Um inquérito será instaurado para apurar o caso.


RELACIONAMENTO

Uma tia-avó da garota contou que a sobrinha teria descoberto que o vigilante havia engravidado outra moça e, por isso, o relacionamento chegou ao fim, no entanto, ele não aceitava o término. Ela ainda relatou que o casal chegou a comprar móveis e montar uma casa. No entanto, com a descoberta da traição, Mariana foi morar com a mãe e Caetano vendeu todos os pertences que tinham comprado.

No entanto, dias depois, eles reataram o relacionamento e ficaram na casa de Daiana, permanecendo por dois dias. Em seguida, mudaram-se para um sítio em Alto Alegre, onde mora a vó da garota. No entanto, ficaram pouco tempo e, no dia 21, a jovem decidiu romper novamente o relacionamento, voltando para Birigui.

A tia-avó ainda revelou que, horas antes do crime, chegou falar com Mariana por telefone e que a sobrinha já tinha sido ameaçada outras vezes pelo vigilante. Em uma das ameaças, ele chegou a colocar a arma na boca da menina. “Foi a mesma arma que matou todos”, finalizou.


CUSTEIO

Familiares das vítimas pedem ajuda para custear as despesas do velório e sepultamento. A solicitação foi feita pela prima nas redes sociais, a industriária Lessandra Cristina dos Santos. Segundo ela, eles não tinham plano funerário. Somente os custos da preparação e velório estão orçados em R$ 8 mil, além das despesas com o sepultamento, calculadas em R$ 2,4 mil.

A família também terá de arcar com o aluguel da casa onde as vítimas moravam, que estava atrasado, porque Daiana estava desempregada, bem como as contas de água e luz. “Tudo deve ficar em R$ 12 mil, mas se conseguirmos o dinheiro para pagar o velório e o sepultamento, depois tentaremos negociar o aluguel e as outras despesas”, afirmou. Até agora, a campanha pelas redes sociais conseguiu arrecadar R$ 5,6 mil. A família pede doações pelo Pix, cuja chave é o CPF 280.791.788-79. (*) Com informações do Regional Press



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