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Família da jovem entra com ações e investigações prosseguem

Justiça

Familiares da jovem que morreu após queda de marquise entraram com ações na Justiça

Familiares da jovem que morreu após queda de marquise entraram com ações na Justiça. Foto: Ivan Ambrósio

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Familiares da jovem Késia Aquilino Cândido entraram na Justiça com pedidos de ações indenizatórias. Em um deles, pedem um valor a ser destinado para o filho e o marido, além do pagamento de um salário até que a criança complete 25 anos.

No outro, é solicitado que os pais e os três irmãos que a jovem tinha sejam indenizados. Os valores pleiteados não foram divulgados. Nas petições, além de narrar os fatos ocorridos em 23 de novembro, ponderou-se no dano maior que os familiares tiveram: a perda de um ente querido.

Ainda foi enfatizado que a intensidade do sofrimento dos autores é manifesta e, para se evitar discorrer sobre o óbvio, entende-se o dano como terrível e irremediável. Nos documentos, é descrito que restaram infrutíferas as tratativas realizadas extrajudicialmente para fins de reparação dos danos causados e, portanto, ingressaram com as ações.


INVESTIGAÇÃO

As investigações das causas do acidente continuam sendo feitas pela Polícia Civil. Lojistas e familiares das vítimas já prestaram depoimento, bem como houve a recolhimento de documentos. Laudo do IC (Instituto de Criminalística), obtido com exclusividade, após meses de investigação e apuração das informações, apontou que a estrutura estava com um peso 82% a mais de sua capacidade.

De acordo com o documento, a marquise tinha sete camadas de argamassa e uma manta impermeabilizante. Os peritos analisaram que os três condicionadores de ar, que ficavam acima, somados com as argamassas, fez com que houvesse o aumento do peso da marquise, além de infiltrações e da armadura da laje estarem posicionadas de uma forma que contraria os cálculos usuais.

A equipe ainda constatou que, na parte estrutural do prédio, havia rachaduras transversais e que ocorreu erro de execução ou de projeto na estrutura. Além da Polícia Civil, o Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) acompanha o caso, realizando uma perícia dias após a tragédia.



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