Festa de N.S. Aparecida não terá carreata e nem procissão neste ano

Religião

Parte religiosa terá cinco celebrações de missas no dia 12 de outubro. Limite presencial de fiéis será pela capacidade liberada em decretos

Gilson Ramos 19/09/2020

Tradicional festa dos católicos, as homenagens à Nossa Senhora Aparecida neste ano de 2020 sofrerão alterações por conta das medidas restritivas como forma de evitar o contágio do novo coronavírus (covid-19). Em Penápolis, uma das atividades suspensas no dia 12 de outubro, data da santa padroeira do Brasil, será a não carreata que percorre todas as paróquias e comunidades. Também está cancelada a procissão e missa campal; somente este evento reúne aproximadamente 5 mil pessoas.

A decisão foi tomada após reunião com membros dos Conselhos e Pastorais, e seguindo orientações da Diocese de Lins. Em que pese haver pedidos para manter a carreata, com as pessoas dentro dos carros ou mesmo nas motocicletas utilizando máscaras, e parando apenas para uma bênção nas Igrejas, sem entronização do andor e orações nas capelas, ainda assim, achou-se por bem a suspensão, que reúne milhares de pessoas em bicicletas, motos e automóveis diversos.

Para atender aos fiéis devotos de Nossa Senhora Aparecida, a Paróquia do Santuário São Francisco de Assis com o seu conselho definiu vários horários de missas, todas celebradas na Igreja dedicada à santa, no bairro Aparecida. Serão cinco celebrações eucarísticas presenciais às 6h, 8h, 10h, 17h e 19h, todas no interior da capela, que terá controle de acesso limitado conforme a capacidade liberada seguindo decretos estadual e municipal. Ao meio-dia haverá o terço meditado. As missas serão presididas pelos freis do Santuário e párocos das demais Paróquias da cidade.

A participação dos fiéis ocorrerá com uso obrigatório de máscara durante toda a celebração, higienização das mãos com álcool 70% e distanciamento social, com limitação nos assentos. Pessoas do grupo de risco, com comorbidades, crianças, e com sintomas de gripe, resfriado, febre, tosse e dor de garganta não devem participar.

Em respeito ainda à legislação, a Igreja comunica que não solta e não incentiva a soltura de rojões, outra tradição que era mantida no dia da padroeira do Brasil.