Foragida do MS por homicídio é presa pelo GOE em Araçatuba
Polícia
Ela era considerada foragida da Justiça após participação no assassinato de uma mulher
Da Redação 09/10/2019Adelice Aparecida Queirós Honorato, de 33 anos, conhecida como 'Viúva Negra' e integrante de uma facção criminosa, foi presa ontem (8), em Araçatuba. Ela era considerada foragida da Justiça do Mato Grosso do Sul e teve sua prisão preventiva decretada após participação no assassinato de uma mulher, em Três Lagoas (MS), no começo de setembro desse ano.
Adelice foi presa no bairro Porto Real, onde estava escondida na casa de parentes. Policiais civis do GOE tomaram conhecimento sobre a foragida e intensificaram a investigação na área.
A mulher foi abordada caminhando pelo bairro e inicialmente forneceu nome da cunhada, mas os investigadores a reconheceram pela foto compartilhada pela Polícia Civil de Três Lagoas.
A foragida estava com um celular e R$ 300 em dinheiro. Na casa do irmão, os policiais encontraram três pinos de cocaína em uma gaveta usada pela indiciada. Durante a revista na residência, os policiais notaram que uma tomada de energia do banheiro estava aberta.
Nela, foram encontrados pinos com cocaína. Outras tomadas foram abertas e os policiais apreenderam um total de 73 pinos com cocaína. Os investigadores ainda recolheram no local um caderno com anotações sobre movimentações da facção na região.
Adelice disse aos investigadores do GOE que foi batizada na facção com o apelido de “Viúva Negra” e que tem a função de sintonia do grupo, uma espécie de contato entre escalões mais altos com criminosos que executam funções para a organização. Ela foi levada para o plantão policial de Araçatuba.
Além de ser presa pelo homicídio praticado em Três Lagoas, ela foi autuada em flagrante por tráfico do drogas. O irmão dela, que não foi encontrado em casa, também foi relacionado na ocorrência de tráfico e deve responder pelo crime. A “Viúva Negra” seria transferida para Três Lagoas.
CRIME BÁRBARO
O homicídio pelo qual Adelice foi presa ocorreu em 4 de setembro. A vítima do crime, Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, foi morta com pelo menos 37 facadas. O corpo foi encontrado em uma região conhecida por Cascalheira, às margens do Rio Paraná.
Três pessoas foram presas horas após o crime. Desde então, Adelice era considerada foragida. Conforme a Polícia Civil de Três Lagoas, Érica também tinha envolvimento com o tráfico e cumpria pena em regime domiciliar.
De acordo com a investigação, a vítima foi sequestrada por quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, na noite anterior ao crime. A vítima vinha sofrendo ameaças de morte e já havia registrado boletim de ocorrência. Após ficar sabendo do sequestro por familiares, a polícia encontrou o corpo da mulher. (*) Com informações do site Regional Press
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