JOVEM PAN PENÁPOLIS

Funepe anuncia projeto de inclusão por meio de Núcleo Pedagógico

Educação

Implantação surge a fim de assegurar os direitos das pessoas com deficiência

Projeto visa garantir a acessibilidade arquitetônica em todo o campus da instituição

Projeto visa garantir a acessibilidade arquitetônica em todo o campus da instituição. Foto: Divulgação

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A Fafipe (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras), mantida pela Funepe (Fundação Educacional de Penápolis), anuncia a criação do Naid (Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Diversidade) dentro do Cech (Centro de Educação e Ciências Humanas).

A implantação surge a fim de assegurar os direitos das pessoas com deficiência e dos demais grupos minoritários de acesso e permanência ao ensino superior e preparar os docentes da faculdade para atender todos os estudantes com deficiência, transtornos de aprendizagem e ou com diferenças étnicas, culturas e de gênero.

Além disso, a Funepe busca disponibilizar recursos de tecnologia assistiva e promover ações afirmativas que garantam a acessibilidade e inclusão em todos os cursos oferecidos pela instituição.

De acordo com a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, divulgado pela Unesco em 2002, “em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se indispensável garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas, assim como sua vontade de conviver”.

A Funepe, com a criação do núcleo, reafirma seu compromisso com a sociedade. Segundo o diretor do Cech, o professor mestre Cledivaldo Donzelli, essa ação visa atender às necessidades dos estudantes referentes aos recursos de acessibilidade e aos programas de enriquecimento curricular que favorecem a sua participação, aprendizagem e prosseguimento dos estudos.

“O Naid buscará articulação com diversos órgãos federais, estaduais, municipais, empresas e organizações não governamentais, além de buscar e manter parcerias para ações e encaminhamentos referentes ao apoio às pessoas com necessidade de atendimento diferenciado”, informou. O projeto visa garantir a acessibilidade arquitetônica como a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras, em todo o campus da fundação.

Além disso, a instituição também promoverá políticas afirmativas que favoreçam a divulgação de informação, conhecimento e a aplicação dos dispositivos legais relacionados à inclusão, à diversidade e à acessibilidade de todo e qualquer estudante à educação superior.

Assim, o processo de seleção visará garantir a acessibilidade desde a elaboração do edital, deixando claro os recursos que poderão ser utilizados pelo vestibulando com deficiência no momento da prova, bem como os critérios de correção a serem adotados pela comissão do vestibular e também toda a estrutura necessária.

“Estamos buscando com o núcleo ampliar cada vez mais os horizontes para que a educação superior alcance todas as camadas da sociedade e grupos que precisam ser incluídos em nossa realidade educacional, por isso assumimos o compromisso de aplicar a Lei de Libras e Decreto de Acessibilidade para garantir a acessibilidade nas comunicações da instituição com a presença do intérprete ou guia intérprete na sala de aula, além de fomentar a oferta de cursos de Libras à comunidade escolar e aos interessados em geral”, explicou Donzelli.

O projeto ainda prevê a acessibilidade digital em todos os cursos da Fafipe, por meio da obtenção de acervos bibliográficos em formato acessível ao estudante com deficiência - prioritariamente os de leitura obrigatória - e utilizar diferentes recursos, ajudas técnicas e tecnologia assistiva para que os estudantes tenham acesso à informação e ao conhecimento independentemente de sua deficiência.

A diretora geral da faculdade, Fabiana Ortiz Tanoue de Mello, acrescenta que a criação do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Diversidade vai ao encontro do momento de expansão que a instituição está vivendo.

“É cada vez mais necessário que a faculdade projete ações de acessibilidade em sua estrutura organizacional e física, pois isso abre possibilidades para que mais pessoas com necessidades especiais tenham a mesma qualidade de educação e acesso ao ensino superior de excelência que a Funepe oferece”, concluiu. (*) Com informações da A/I da Funepe



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