Funepe foi criada por união de diversos segmentos em 1966
Educação
Grande movimento pró Penápolis conquista seu objetivo, sendo editada a lei municipal 490
Gilson Ramos 15/05/2022União por Penápolis sempre foi uma força e idealismo mantidos pelas autoridades e segmentos da sociedade penapolense, resultando em significativas conquistas, seja no âmbito político, quanto no econômico, cultural e social.
Nas comemorações dos 56 anos da criação da Funepe (Fundação Educacional de Penápolis) essa União por Penápolis traz novamente à memória a efervescência vivida no município na década de 1960 com grandes transformações. Especificamente a partir de 1964 quando teve início o mandato do então prefeito Edison João Geraissate.
A gestão lidera com educadores do Instituto de Educação “Dr. Carlos Sampaio Filho”, mobilização de vários segmentos para a criação da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Penápolis (Fafipe). Tal fato envolve intenso movimento para obtenção de autorização do Conselho Estadual de Educação.
O grande movimento pró Penápolis conquista seu objetivo, sendo editada em 1966 a Lei Municipal nº 490 de 27 de Maio, criando a Fafipe. No dia seguinte, sempre sob a liderança do prefeito Edison Geraissate, em reunião memorável no Salão Nobre do Instituto Estadual de Educação ocorre a instituição da Funepe (Fundação Educacional de Penápolis), entidade mantenedora da Fafipe, e do Centro de Estudos Profissionalizantes.
A primeira diretoria contou com Edison João Geraissate (presidente), Armando Waldemarin Wanderley (vice-presidente), Alberto de Souza Nobre, José de Castilho Lima, Fayz Rahal e João Gomes Martins (Conselho Curador); Edison Geraissate, Armando Waldemarin, Reynaldo de Barros e Massamitsu Idemori (Conselho Diretor).
INÍCIO
Autorizada pelo decreto estadual nº 48.039, aos 31 dias de Maio, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis, a qual teve como primeira sede o antigo prédio do Clube Penapolense (construção realizada em 1925) – hoje abrigando o Museu do Sol – com autorização para os cursos de Desenho, Matemática, Letras e Pedagogia.
Os primeiros professores, grande parte da capital paulista, foram Jayme Monteiro, Fayz Rahal, Diógenes Gonçalves de Carvalho, Fernando de Almeida Prado, Franco Baruselli, Carlos Eduardo Pereira Diniz, Antônio de Castilho Braga, Anésia Vince Ferreira, João Linneu do Amaral Prado, Maud Pires de Arruda, José Ferdinando Ré, Osvaldo Sangiorgi, David Fonseca Serra, Ana Daisi Alves, Adalgisa Coan Spínola e Paulo Kawauchi.
O início das atividades escolares da Fafipe proporcionou ainda acentuado desenvolvimento cultural, com palestras, encontros de estudantes, apresentações de teatro e os primeiros movimentos estudantis contra o regime estabelecido. Ainda no mandato do prefeito Edison João Geaissate é lançada a pedra fundamental da construção do prédio próprio da Funepe, à Avenida São José.
Encerrando a década, em 1968, é autorizado o curso de Licenciatura em Ciências. A Funepe segue com aberturas de novos cursos de nível superior e destaca-se ainda na realização de diversos cursos técnicos profissionalizantes.
TRADIÇÃO
São muitos os projetos que a Fafipe e Funepe realizaram ao longo de sua história. Os projetos pedagógicos voltados para o progresso da cidade, através de parcerias com importantes instituições, como o Sebrae, através do Núcleo de Empreendedorismo e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), através do NPJ (Núcleo de Práticas Jurídicas), além de diversos projetos de destaque, como o Aluno 10, que dá oportunidade para estudantes do ensino médio ingressarem no ensino superior, com bolsas de até 100%. (*) Com apoio de Ricardo Alves
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